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sábado, julho 30, 2022
OS QUARTOS (EXTRATO) - GERTRUDE STEIN - TRAD. ERIC PONTY
sexta-feira, julho 29, 2022
ESTUDOS DANTESCOS SOBRE BUSTOS DA ABL - ERIC PONTY
quinta-feira, julho 28, 2022
A FLAUTA DE JADE - ERIC PONTY
Para Stael Viegas
MEU PAI ENTRE NUVENS - ERIC PONTY
Que me quer, que a mim pai está saudade me arde,
Fazia o coro cantar, no ar música egrégios,
Já um dó sem valor, há ruir no áureo altar
Mal aclarava o toque em frígida da chave.
Íamos sós os dois – saudade – o pensamento
E os devê-los ao céu, flutuando ao sabor léu.
E eis que ele a me fitar, num enternecimento,
Filho: - qual foi, no versar teu Auro momento?
Com a voz patriarcal de vibrações amenas,
Em furtiva resposta eu disse apenas,
E toquei suas mãos nuvem, devotamente.
A primeira emissão... como fui abençoado,
E que encantado tom, que sibila atraente,
Tem o diáfano som dos lábios encantados.
ERIC PONTY
quarta-feira, julho 27, 2022
DOIS SONETOS PARA DANTE NUM BUSTO da ABL - ERIC PONTY
terça-feira, julho 26, 2022
INVENTIVAS CONTRA OS CISNES - WALLACE STEVENS - TRAD. ERIC PONTY
Muito além do dissídio do vento, primevo,
No bronze da chuva o Sol descendente marcas
Da morte do Verão, há que o tempo dura.
Igual uma quem tem rabiscos apáticos,
Dourados manuscritos de Paphos cartuns.
Deixando o seu branco as penas pra a lua
Dando o seu brando movimentos do ar.
Eis que, já no longo grande coisa beira,
Gralhas ungem estátuas com sua sujeira.
Sê alma, nem me oponho, sós, as moscas
Pra além do frio dos carros, pra o céu.
FELIZ É A INGLATERRA! EU PODERIA ESTAR CONTENTE - John Keats – Trad. ERIC PONTY
FELIZ É A INGLATERRA! PODERIA ESTAR CONTENTE,
Não ver outra verdura a não ser a tua própria;
Não sentir outras brisas além das são sopradas,
Por meio dos bosques altos e com altos romances:
No entanto, por vezes sinto uma languidez,
Pra os céus italianos, e dum gemido interior,
Sentar-se sobre Alpe como sobre um trono,
E metade olvida o que mundo ou mundano.
Feliz é a Inglaterra, doces são filhas sem arte;
Basta-me a Tua simples beleza graciosa,
Bastam os braços mais brancos se agarrem em silêncio:
No entanto, queimo lhes muitas vezes calmo pra ver,
E flutuarem com eles sobre as águas de Verão.
JOHN KEATS – Trad. ERIC PONT
segunda-feira, julho 25, 2022
PALHACINHOS NA GANGORRA - MÚSICA DE ALEXANDRE SCHUBERT - LIED ERIC PONTY
domingo, julho 24, 2022
BREAKFAST. ( OBJETOS) - GERTRUDE STEIN - ISOTOPIA ERIC PONTY
OBJETIVOS.
Dentro, só no corte e na juntura esguia, com iguais súbitos e não mais de três, dois no centro fazem dois de um mesmo lado. Se o cotovelo é longo e está cheio, então o melhor exemplo está todo junto. O tipo de espetáculo é feito por apertão.
BREAKFAST.
Uma variação, uma variação final inclui batatas. Isto não é autoridade para o abuso do queijo. Que língua poderá instruir qualquer indivíduo.
Um pequeno almoço intenso, um pequeno almoço intenso, sem disputa, sem prática, sem Nada, sem Nada.
Uma fatia repentina muda a fé inteira, fá-lo de repente. Uma igreja ímpar.
Uma repetição, mais cópia, reprodução bem sucedida. Qualquer coisa que seja decente, qualquer coisa que esteja presente, uma calma, e, um Padre com sermão e, mais singular, ainda com um abrigo, tudo isto demonstra-nos a necessidade do clamor. O que é o costume, o costume está no centro.
O que é uma língua e pimenta amorosas e mais peixe do que há quando são imprescindíveis muitas lágrimas. A língua e o salmão, não há salmão quando o castanho é uma cor, há salmão quando não há significado para um alvorecer possa ser mais agradável. Não há salmão, não há chávenas de chá, há o mesmo tipo de mostos que são usados quais estômagos pelas esperanças de comer que tornam os ovos deliciosos. A bebida é susceptível de despertar um certo respeito por uma chávena de ovo e mais melancia do que alguma vez foi comido ontem.
A cerveja é descurada e café todo o café e uma amostra de sopa toda a sopa são uma opção de um padeiro. Uma chávena branca significa um casamento. Uma chávena molhada significa umas férias. Uma chávena forte significa uma lei especial. Uma única chávena significa um arranjo de capital entre a gaveta e o local que está aberto.
O preço por um preço não está na língua, não está no costume, não está no elogio.
Uma perda de cor, porque é que não há lazer. Se a encalço é tão ruidoso que nada é solene, existe qualquer ocasião de asseveração. Uma volta cinzenta para alto e para baixo, um bolso silencioso cheio de muito ânimo, toda essa sucessão flexível da rendição faz uma alegria engenhosa.
Uma brisa num frasco e mesmo depois do silêncio, uma precocidade especial, uma brisa num frasco e mesmo assim silêncio, uma precocidade especial numa prateleira, um gorgolejo inteiro e mais queijo do que quase tudo, sendo isto um espanto, fazendo isto se inclinar mais do que a divisão original entre um tabuleiro e um arranjo de conversa e mesmo assim uma chamada para outra sala suave com alguma galinha de qualquer forma.
Uma forma dobrada que é uma forma de se declarar que o melhor está tudo junto, uma forma dobrada não demostra nenhum resultado, demostra uma ligeira contenção, demostra uma compulsão de retração.
Suspeitar de uma única flor com manteiga, suspeitar certo, suspeitar e depois patinar, isso não alterará uma contagem. Um bastão reparado, um copo reparado, um artigo reparado de descontração e zanga excepcionais, duma ferida, reparada, ferida e reformada é tão imprescindível que não se pretende cometer qualquer erro.
O que é mais provável do que um assado, nada verdadeiramente e, no entanto, nunca é singular decepcionado.
Um bolo firme, qualquer bolo firme é perfeito e não simples, qualquer bolo firme tem uma razão de montagem e mais do que isso, tem côdeas singulares. Uma estação demais é uma estação que é, em vez disso. Uma estação de muitos não é mais uma estação do que a pluralidade.
Não tomar nenhum remédio de ânimo leve, não aceitar nenhum pedido de urgência, não tomar decisão nenhuma união com clemência, ter cuidado com nenhum lago e nenhuma despensa.
Carregar azarada o saco molhado rasgado, sobrecarregá-lo para que seja uma ereção em susto e em um clima e no melhor plano que possa existir.
Uma cor comum, uma cor é aquela mistura estranha que faz, que faz, que não faz um sumo madureço, que não faz seja um tapete.
Uma obra que é um secundário, um verdadeiro enrolamento do disfarce de um resgate relaxante. Isto que é tão fresco não é pó, não é sujo no aroma, poderia usar água branca, poderia usar de forma mais admirável e sem solidão. Isto que é tão pouco atraente e não alargado e realmente não tão mergulhado como doce e realmente doce, muito doce, ordinário, doce, doce, doce, não nesse doce e doce. Se o tempo é cuidado, se é cuidado e há reunião, há reunião com esse esboço, então há uma persiana perfurante, toda uma gritaria perfurante, todo um clima bastante afável, todo um exterior fano, tudo isso no mais grave crível.
Uma desculpa não é sombria, um único prato não é manteiga, um único peso não é inquietação, dum estrago solitário não é apenas seja marcial.
Uma proteção mista, muito mexida com a mesma falta de estranheza intencional e de equitação, uma única ação instigada não é imperiosa mais um sinal do que dum ministro.
Sentar-se uma faca perto de uma gaiola e muito perto de uma decisão e mais perto de um gato e de uma tesoura de trabalho atempado. Faça isto temporariamente e não cometa mais erros de pé. Espalhando tudo e organize um lugar branco, fazendo este espetáculo em casa, não demostre o verde que não é imperativo para aquela cor, nem sequer demostre na elucidação e, singular, não esteja de todo hirto.
GERTRUDE STEIN - ISOTOPIA ERIC PONTY
sábado, julho 23, 2022
DUAS EPIFANIAS - TRAD. ERIC PONTY
JOÃO BOSCO DE CASTRO TEIXEIRA
Deus move-se duma forma misteriosa,São Tuas maravilhas a realizar;
Ele planta os Teus passos no mar,
E cavalgando sobre a tempestade.
Nas profundezas de minas insondáveis,
De habilidade nunca foi Errada,
Valoriza os Teus intensos desenhos,
E trabalha a Tua vontade soberana.
Santos temerosos, nova coragem toma,
Das nuvens que tanto temeis
São grandes com Misericórdia,
E com Ele deveram romper-se,
Em bênçãos sobre a Tua cabeça.
Não julgueis o Senhor pelo sentido débil,
Mas confiem Nele pela Tua graça,
Muito por detrás duma Providência
Iram de franzir o sobrolho, onde
Ele oculta uma cara sorridente,
Os Teus propósitos amadurecerão,
Com desdobramento de hora em hora;
Sendo botão poderá ter um sabor amargo,
Mas tão doce será com está flor.
Descrença cega é certa que errará,
Que sendo Deus é o seu próprio interprete,
E vai torná-lo simples aos olhares dos homens.
Será duma criatura na Casa do Deus da Vida.
Como um gato a dormir numa cadeira
Em paz, em paz, em paz, em paz
E com o dono da casa, com a patroa,
Em casa, em casa na casa dos vivos,
Dormir na lareira, e bocejar antes do incêndio,
Dormirem na lareira do mundo vivo,
Bocejar em casa antes do fogo da vida
Sentir Tua presença do Deus vivo,
Como duma grande garantia
Duma calma profunda no coração,
Tua presença,
A partir do Mestre sentado no Conselho,
No seu próprio e maior ser,
Na Casa da Vida.
Evening Star - EDGAR ALLAN POE - TRAD. ERIC PONTY
PARA MÁRCIA ANDREA
"Era meio-dia de Verão,
E sendo no meio da noite,
E estrelas, nas suas órbitas,
Brilha pálida, através da luz,
Da lua mais brilhante, fria.
"Planetas médios os seus servos,
A si próprio no Céu,
Olhei por um bom tempo,
Sobre o seu sorriso frio;
Demasiado frio para mim.
Ali passou, qual um sudário,
Numa nuvem de pulga,
E eu virei-me para ti,
Orgulhosa Estrela da Noite,
Na tua glória à distância
E mais prezada será a tua luz;
Para alegria do meu coração,
É a parte orgulhosa
Tu suportas no Céu à noite,
E o que mais admiro
do teu fogo distante,
do que àquela luz mais fria e crédula.
sexta-feira, julho 22, 2022
ISOTOPIA DESTA AVENIDA - ERIC PONTY
Pus-te num recinto, que é do sítio onde
Deverá estar há quem se ama, esse lugar
Sendo d´alma que, é familiar, não ocultar,
Dum aspecto de altar duma igreja ímpar.
quinta-feira, julho 21, 2022
CANÇÕES DA INOCÊNCIA E DA EXPERIÊNCIA - W. BLAKE - TRAD. ERIC PONTY - (EXTRATOS)
MOSTRANDO OS DOIS ESTADOS CONTRÁRIOS DA ALMA HUMANA
CANÇÕES DA INOCÊNCIA
INTRODUÇÃO
A descida dos vales selvagens,Canções de alegria prazerosa,
Sobre uma nuvem vi uma criança,
E criança, sorrindo, disse-me:
quarta-feira, julho 20, 2022
SONETO A MULHER SOLTEIRA - ERIC PONTY
Albert Giraud - Pierrot Lunaire - (Extratos)trad. Eric Ponty
A COLUMBINA
O Pincel de Lua
Um feixe lunar que muito pálidoNa parte de trás do terno preto,
Pierrot-Willette saiu ao tardar noite
Para andar passagem pela a Boa sorte.
Mas sua casa de banho incomoda-o:
Inspeciona-se a si mesmo, e afinal vê,
Dum feixe lunar passar muito pálido,
Na parte detrás do terninho negro.
Ele arma que para se tratar duma
Mancha estuque, e sem esperança,