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terça-feira, maio 18, 2021

Fórum de Compositores: Alexandre. Schubert - HOJE - @ , IMPERDÍVEL

 

Alexandre Schubert. Compositor e regente natural de Manhumirim (MG). Alexandre é bacharel e mestre pela UFRJ, onde estudou com os compositores Henrique Morelembaum, Murillo Santos e Marisa Rezende. É doutor em Composição pela UNIRIO, com orientação de Marcos Lucas.

Com mais de 190 obras em seu catálogo, é detentor de 17 prêmios de composição, especialmente do Concurso de Composição para Percussão – PAS Brazil Chapter, Concurso Nacional de Composição Lindembergue Cardoso, Concurso FUNARTE de Composição XIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, Prêmio FUNARTE de Composição Erudita (2010, 2014 e 2016) e menção honrosa no Concurso Internacional de Composição Fernando Lopes-Graça, (2012/2013), em Portugal.
Tem obras executadas em diversos países, como Espanha, EUA, Rússia, Alemanha, Áustria, França, República Tcheca, Itália, Portugal, Polônia e Mongólia.

Participou como compositor em 13 cds, tendo recebido indicação ao Grammy Latino pelo cd “Prelúdio 21 – Compositores do Presente e Quarteto de Cordas Radamés Gnattali”. Em 2016 sua obra Jornada Fantástica num Trem de Ferro foi gravada em cd pela Orquestra Sinfônica Nacional - UFF.
É membro do grupo de compositores “Prelúdio 21”.

Atualmente é professor de Composição, Harmonia, Instrumentação e Orquestração e Análise da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com diversas participações em Congressos de Música e artigos publicados.

Como regente, é diretor da Retreta do Apocalipse, atuando também junto à Camerata Dias Gomes, com apresentações em espaços como o Teatro Carlos Gomes, Teatro do Centro Cultural Justiça Federal, Teatro SESI – RJ, Centro Cultural Banco do Brasil, Consulado de Portugal- RJ, Teatro Municipal de Niterói e em inúmeras praças e comunidades do Rio de Janeiro. Além de participar como compositor, atuou como regente nas XXI e XXII Bienais de Música Brasileira Contemporânea e da Bienal Olímpica em 2016.
Equipe Realizadora:
Yahn Wagner
Liduino Pitombeira
#escolademusicadaufrj
#escolademusicaufrj
#musicacontemporanea
#forumdecompositores 

domingo, maio 02, 2021

PIERROT LUNAIRE OPUS 21 - ARNOLD@SCHOENBERG - TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: ERIC@PONTY


PIERROT LUNAIRE

O ENSAIO À VENDA: 26 REAIS NA KOBO 

 https://www.kobo.com/br/pt/ebook/pierrot-lunaire-apos-um-ensaio-de-augusto-de-campos

PIERROT LUNAIRE OPUS 21 - ARNOLD SCHOENBERG

ARNOLD SCHOENBERG

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO:

ERIC PONTY

PIERROT LUNAIRE - OPUS 21 - NO. 21 O ALTER DUFT -


 Ó fragrância antiga era dos contos de fadas, 

Intoxicar-me mais vez os meus sentidos!

Senão uma multidão de maldições

Rodarem pelo ar Tranquilo!


Um anseio favorável leva-me aos michos alegres,

Quais alegrias, que há muito desdenhei,

Ó fragrância antiga era dos contos de fadas, 

Intoxicar-me mais vez os meus sentidos!


Todas às minhas frustrações às elogiei;

Da minha janela emoldurada pelo sol,

Admiro-me com o mundo querido,

E sonhar mais longe para glorioso atinge…

Ó fragrância antiga era dos contos de fadas!

ARNOLD SCHOENBER - ERIC PONTY

quinta-feira, abril 15, 2021

. O PALÁCIO ESPANTADO - EGDAR ALLAN POE - TRAD@ ERIC@PONTY

No mais verde de nossos vales

Por bons anjos inquilinos,

Duma vez um palácio justo e majestoso...

Tal Palácio esplêndido – reluziu em sua mente

No império do monarca Pensamento...

 Ali jazeu!

Nunca o serafim lavrou um pinhão

Sobre tal textura meio justa.

Anúncios amarelos, gloriosos, dourado do mar,

Se em seu teto nadava e escorria,

 (isto - tudo já - jazia no ancestral

Sendo há muito tempo,)

E todo ar alegre que se enxotava,

Se naquele afetuoso dia,

 Ao difuso das muretas apinhadas e lívidas,

 Dum odor alado que partiu...

Errantes naquele prado afortunado,

Por meio de duas vidraças formosas, colinas

Se tais Íntimos em oscilação musical,

Duma lei de alaúde bem enfadado,

 Em contorno de um trono onde, assentado

Se em tal posição de sua auréola bem harmônica,

O tal governante do império foi visto.

Se tudo com pérolas e rubis intensos

Era-lhes a passagem do palácio da comitiva,

Por aonde veio manando, correndo, manando,

E se sempre mais coruscante,

Duma tropa de Ecos, cujo afetuoso precisar

Era-lhes apenas para cântico,

Em vozes de encanto soberano,

Tal acúmen e astúcia de sua majestade.

Mas tal coisas más, em roupagens de dor,

Agrediu o alto riqueza da antiquada.

(Ah, ausentemos carpir-se! -por nunca prantear

Se deve alvorada sobre esse desolado!)

E se ao redor de sua mansão a prestígio

Se Isso ruborizou e prosperou,

São apenas uma história pouco recomendada

Dos tais ancestrais das eras muito inumadas.

E os errantes, hoje em dia, dentro daquela colina,

Por meio das vidraças fulguradas a encarnado percorrer

Tais Extensas feitios, que se mexem fantasticamente

Se uma harmonia desarmônica,

Enquanto, aleitar um escarneço temível célere,

Por meio da passagem lívida

Duma arrepiante caravana que percorre para sempre

E não rir igual, mas não ria antes.


1838.- EDGAR ALLAN POE: TRAD; ERIC@PONTY 

segunda-feira, fevereiro 22, 2021

AGAR - ALBERT GIRAUD _ TRADUÇÃO@: ERIC.PONTY

AGAR 

A LA MÉMOIRE DE GUSTAVE DORÉ.

O céu enorme e rotundo, onde a bola fascinante

Da luz do sol eliminada deixar uma nódoa rubra,

E na sombra da noite destaca-se inesperado,

Parece ser um broto tetro são a injetar-se com sangue.

 

Se estranha limpidez, infiel qual aleivosia,          

Se lhe apareceu duma nastinha jaz luminosa                     

Acima desse escarcéu e dessa brenha afastada

que ao florescer, - submerso no ar dum sonho.                                


Se destas rochas aleitadas num estúpido ennui,                               

Qual horrenda manada feitas quimeras colossais,

Se Acenderem das fendas quais cordilheiras acendidas,

Que ao ficarem ladrando em horror silente do anoitecer.

 

A paisagem lívida já abruma, semelhou estar à expectativa;

E, sob essa paz imprevista e nuviosa dessa ventania,

A gostar muito por meio duma calada conviva, 

Se num silêncio que só uma alma lhes poderia escutar.

               

Se uma calada tempestuosa, que gostaria de mudar.

Em algazarras raucosas e convocadas e tão ferinas,

Duma calada aonde se notaram dessas bocas dolentes,

Dos beiços ficam afrodisíacos comovidos ao sempre.

 

Ao evadir de Sara, essa consorte do patriarca,

De repente, a concubina Agar, amarela de fel,  

Já sobre o palor atraente desse céu,

Alçar lhes, braços acendidos, - qual à cruz a pé!

ALBERT GIRAUD@TRADUÇÃO:ERIC.PONTY