AGAR
A LA MÉMOIRE DE GUSTAVE DORÉ.
O céu enorme e rotundo, onde a bola fascinante
Da luz do sol eliminada deixar uma nódoa rubra,
E na sombra da noite destaca-se inesperado,
Parece ser um broto tetro são a injetar-se com sangue.
Se estranha limpidez, infiel qual aleivosia,
Se lhe apareceu duma nastinha jaz luminosa
Acima desse escarcéu e dessa brenha afastada
que ao florescer, - submerso no ar dum sonho.
Se destas rochas aleitadas num estúpido ennui,
Qual horrenda manada feitas quimeras colossais,
Se Acenderem das fendas quais cordilheiras acendidas,
Que ao ficarem ladrando em horror silente do anoitecer.
A paisagem lívida já abruma, semelhou estar à
expectativa;
E, sob essa paz imprevista e nuviosa dessa ventania,
A gostar muito por meio duma calada conviva,
Se num silêncio que só uma alma lhes poderia escutar.
Se uma calada tempestuosa, que gostaria de mudar.
Em algazarras raucosas e convocadas e tão ferinas,
Duma calada aonde se notaram dessas bocas dolentes,
Dos beiços ficam afrodisíacos comovidos ao sempre.
Ao evadir de Sara, essa consorte do patriarca,
De repente, a concubina Agar, amarela de fel,
Já sobre o palor atraente desse céu,
Alçar lhes, braços acendidos, - qual à cruz a pé!
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