Por bons anjos inquilinos,
Duma vez um palácio justo e majestoso...
Tal Palácio esplêndido – reluziu em sua mente
No império do monarca Pensamento...
Ali jazeu!
Nunca o serafim lavrou um pinhão
Sobre tal textura meio justa.
Anúncios amarelos, gloriosos, dourado do mar,
Se em seu teto nadava e escorria,
(isto - tudo já - jazia no ancestral
Sendo há muito tempo,)
E todo ar alegre que se enxotava,
Se naquele afetuoso dia,
Ao difuso das muretas apinhadas e lívidas,
Dum odor alado que partiu...
Errantes naquele prado afortunado,
Por meio de duas vidraças formosas, colinas
Se tais Íntimos em oscilação musical,
Duma lei de alaúde bem enfadado,
Em contorno de um trono onde, assentado
Se em tal posição de sua auréola bem harmônica,
O tal governante do império foi visto.
Se tudo com pérolas e rubis intensos
Era-lhes a passagem do palácio da comitiva,
Por aonde veio manando, correndo, manando,
E se sempre mais coruscante,
Duma tropa de Ecos, cujo afetuoso precisar
Era-lhes apenas para cântico,
Em vozes de encanto soberano,
Tal acúmen e astúcia de sua majestade.
Mas tal coisas más, em roupagens de dor,
Agrediu o alto riqueza da antiquada.
(Ah, ausentemos carpir-se! -por nunca prantear
Se deve alvorada sobre esse desolado!)
E se ao redor de sua mansão a prestígio
Se Isso ruborizou e prosperou,
São apenas uma história pouco recomendada
Dos tais ancestrais das eras muito inumadas.
E os errantes, hoje em dia, dentro daquela colina,
Por meio das vidraças fulguradas a encarnado percorrer
Tais Extensas feitios, que se mexem fantasticamente
Se uma harmonia desarmônica,
Enquanto, aleitar um escarneço temível célere,
Por meio da passagem lívida
Duma arrepiante caravana que percorre para sempre
E não rir igual, mas não ria antes.
1838.- EDGAR ALLAN POE: TRAD; ERIC@PONTY
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