Edifiquei das mãos nuas das flores,
do casario das dores, verde arado,que do muro alto céu deste imóvel,
alertas sobre o prado tão friorento.
Estrela deste arado faz pascer,
deste remoto sonho dos adeuses,desnudasse dos frágeis dos gerânios,
deste perdido azul deste futuro.
Queimei-me destas mãos sós destas luzes,
que desnudava em sombria suas mãos,destas vãs cicatrizes deste fruto.
Não é do ocre, que de outro dolorido,
que se esvai no vermelho do imaturo,silêncio seu de nunca foi ter visto.
Este prado expandisse girassóis,
incrustados das flores deste mel,donde porá das falas do silêncio,
dos verdes sóis dos campos deste sol.
Das nuvens distantes de tão distantes,
relâmpagos aludem-se do céu,cortando-se neste âmago da serra,
destas canções divinas desta terra.
As carroças passando no horizonte,
das estradas azuis como dos rios,fincadas cicatrizes postas terra.
É desta fonte mais triste do prado,
luzes da escama sol deste penoso,relva manta da frágil da senhora.
Outro do olhar que não tem de olvidar,
do que senão do inerte que se assiste,porque desamparada há deste olhar,
na manhã frágil céu, tênue do prado.
As chuvas donde alçasse do esquecer,
enlutados estão arados à sorte,da solidão da morte que do mito,
imersão ficou olhando do crepúsculo.
Mais intensa da chama deslembrada,
que clamasse deste alto dessas trevas,tudo sorri dos chãos. E destas mãos.
Se reanimar da sombra imaginada,
onde da ave não há. Mas que se eleva,outras visões virão, mas perpetuam.
Mito será então no descampado,
que de um leve acerto da imensidão,que deste próprio arado deste espanto,
que sem voltar-se olhar onde percebe.
Inamovível cobre deste olho,
de cabelos pendentes desta tarde,adobes muros negros dos desvelos,
destes presságios lívidos do breu.
Mito? É certo cântico do ardente
oscilando de súbito desbota,deste obstinado rito desta cólera.
Do espesso do oceano deste pranto,
desta demente nuvem contratempo,que das águas divinas se rebela.
É do Lácteo do prado tão sombrio,
suspira nuvem léu rio agonia,respiração das fontes de tão entregues,
da plácida imagem dura perpétua.
Leio margem da tarde quase morta,
repassada das nuvens dos rebentos,
olhando como deusa vaga arado,se desta tempestade meio dia.
Ave assoprada pela tempestade,
terrestre dos lamentos dos ornados,desta essência da essência do findado.
Se inda vou colher florido do campo,
pássaro solitário réu sombrio,brotos destes gemidos aís ardentes
Se da minha ilha não terá ventura,
está nela sozinha desta casta,defendida invisível sensível,
que para sempre exalte ainda pura.
Olharei sem colher, formosura,
que de onde arde manhã paixão fendida,são destes próprios corpos desta usura,
fazendo gemer glória da amargura.
Distante anunciarás dos vastos bosques,
prados das mais discretas das visões,ausentes ficarão quiçá da sorte.
Que nem olharei mais das brisas raras,
sorte da mais formosa dos cabelos,pascer mais feliz após a morte.
A boca que se exprime nessa face,
da manhã enunciada desta têmpora,da fonte do céu, olvidamente breve,
pelo ensejo que apenas esboçado.
Nela respira do imaculado olho,
da carne desta nuvem de tão brada,são dos rios aguados véus movidos,
são das brisas alentos envolvidos.
É face destes poucos deste branco,
que ofertasse desta árvore madura,olho dormir frutas assassinadas.
Verdes folhas enunciadas dos tempos,
sedimentar no solo da cabeça,após sair pronunciando vozes ilha.
Se pronunciar azul nem sempre é leve,
que melhor percebê-lo das ramagens,
destas fartas lembranças deste escuro,
azuis dos céus das nuvens desoladas.
Melhor será mirar das madrugadas,
que lívida d´água azul sempre matura,
claridades azuis evanescentes,
latejando nos sacros dos olhares.
Não é este movimento das dores,
teceu pétala ingênua após sonhada,
sob os seus olhares mais austeros.
É breu que oferecemos desta face,
trevas se olhar alçado deste escuro,
em folhas esboçadas neste muro.
Eric Ponty 2010