Os meus lamentos devem ondular suaves,
Quais cristais num ribeiro na primavera,
Dos que saltam com alegria na praia,
Onde duas flores se inclinam na margem
E com silêncio no céu azul sereno
Olhar-se no espelho, mas convidado
Tomar banho, recuando tímido,
E se achegam, como se tivessem vergonha;
Mas a tristeza obscurece a tua alegria
Olha as ondas que têm de passar,
Cumprimentam dolorosas enquanto correm,
Gostaríamos de ficar, mas temos de partir.
As minhas queixas devem vibrar suaves,
Quais os ramos se estendem pelo chão,
Anseio pela chama da vida,
De acordo com a tribo que sobe ao céu,
Que se dobra quando tocado suave
Ventos primaveris, mas os membros orgulhosos
Ele erguer antes, sem se importar com a pobre
Ter piedade daqueles que se esforçam em vão
Desabrochar, valer-se cada sopro de ar,
Suportes errados, que apenas os erguem,
Para deixá-los cair com um tremor
Para o fundo molhado, onde eles se desesperam.
Os meus lamentos devem ser gemidos suaves
Tal como os sons dos rouxinóis,
Acima de tudo, Rose, amar-te
São levados, e os ramos de flores
Não perceber, aqueles que cantam
Apressam-se, mas apenas para te louvar
Soa a melodia: (Rosas no quarto nupcial)
Acorda, desperta! Afasta-te do perfume dos sonhos
Nos quartos, que a terra áspera
Torne-se amável a palidez da morte
Schamroth, afasta-te, quando com cânticos nupciais
A nosso batimento faz a tua burla corar.
Friedrich Rückert - TRAD.ERIC PONTY
ERIC PONTY POETA-TRADUTOR-LIBRETTISTA
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