À Memória do Poeta e tradutor Onestaldo de Pennafort
Pelo conjunto de sua obra.
Pelo conjunto de sua obra.
Quem me quer, quem me quer felicidade atroz,
Fazia tarde toar no ar flanado de pena
Já um sol com o raio, a tombar nuvem trono
Mal aclarava a diva em frígido abandono.
Fomos sós os dois, conjunto – o pensamento
E os cavalos ao céu pisando ao sabor do vento
E eis que ela a me olhar num enternecimento,
Falou: - “qual foi terrestre o teu melhor instante.
Com a tez angelical de entonações tão plenas
Por única reposta eu lhe disse apenas
E curvei suas mãos palmas, devotamente.
Os primeiros sinais... Como já são aclamados,
E que encantada luz, que sussurro atraente,
Tem a primeira chama aos lábios bem formados!
Fazia tarde toar no ar flanado de pena
Já um sol com o raio, a tombar nuvem trono
Mal aclarava a diva em frígido abandono.
Fomos sós os dois, conjunto – o pensamento
E os cavalos ao céu pisando ao sabor do vento
E eis que ela a me olhar num enternecimento,
Falou: - “qual foi terrestre o teu melhor instante.
Com a tez angelical de entonações tão plenas
Por única reposta eu lhe disse apenas
E curvei suas mãos palmas, devotamente.
Os primeiros sinais... Como já são aclamados,
E que encantada luz, que sussurro atraente,
Tem a primeira chama aos lábios bem formados!
E que me quer ó rainha em saudade? O Outono,
Fazia reis voar no ar príncipe deste sono,
Já que um sol com raio a tombar do áureo trono,
Mal aclarava a manhã em rígido abandono.
Íamos sós os dois, conspira – o pensamento,
E os cabelos de rei, voando ao sabor do vento
E eis que ele, a me lembrar num enaltecimento,
Disse: - Qual foi, na terra, o teu real instante.
Com a voz professoral de discursos amenos,
E por única mágoa eu lhe sorri apenas,
E beijei fundo a tez branca devotamente.
Os primeiros florões... são tão majestosos,
E que encantado luz que lampejo já atraente
Tem meu primeiro sim lábios bem adornados.
Que me quer o querer esta idade? O outono,
Fazia tarde voar, já lá estado de sono,
Já uma dor sem pavor, a tombar do áureo estado
Mal aclarava a manhã em frígido abandono.
Íamos sós os dois planando – o pensamento,
E os cavalos ao léu, andando ao sabor tempo
E eis que ela a me ignorar num enternecimento,
Disse: - Qual foi terrestre o teu melhor instante.
Com a foz angelical de entonações apenas.
Por única reposta eu lhe disse amenas,
E beijei suas mãos febris, compulsivo de penas.
Privemos por senões... E como são amistados,
E que de furtado tom, que murmuro atraente
Tem o primeiro sim das faces bem amadas!
Fazia reis voar no ar príncipe deste sono,
Já que um sol com raio a tombar do áureo trono,
Mal aclarava a manhã em rígido abandono.
Íamos sós os dois, conspira – o pensamento,
E os cabelos de rei, voando ao sabor do vento
E eis que ele, a me lembrar num enaltecimento,
Disse: - Qual foi, na terra, o teu real instante.
Com a voz professoral de discursos amenos,
E por única mágoa eu lhe sorri apenas,
E beijei fundo a tez branca devotamente.
Os primeiros florões... são tão majestosos,
E que encantado luz que lampejo já atraente
Tem meu primeiro sim lábios bem adornados.
Que me quer o querer esta idade? O outono,
Fazia tarde voar, já lá estado de sono,
Já uma dor sem pavor, a tombar do áureo estado
Mal aclarava a manhã em frígido abandono.
Íamos sós os dois planando – o pensamento,
E os cavalos ao léu, andando ao sabor tempo
E eis que ela a me ignorar num enternecimento,
Disse: - Qual foi terrestre o teu melhor instante.
Com a foz angelical de entonações apenas.
Por única reposta eu lhe disse amenas,
E beijei suas mãos febris, compulsivo de penas.
Privemos por senões... E como são amistados,
E que de furtado tom, que murmuro atraente
Tem o primeiro sim das faces bem amadas!
Que me quer a cidade ufania languidez,
Fazia manhã nascer no ar as nuvens de chumbo,
Já um Sol sem a nota a tombar da áurea pauta,
Mal aclarava o toque em rígido do emprego.
Íamos sós os dois, nadando – o esvaecimento,
E os cabelos ao céu, flutuando ao labor do tempo
E eis que ela a me olvidar num enternecimento,
Disse: - qual foi no poente o melhor do nascimento.
Com a tez angelical entonações de plumas,
Por única reposta eu lhe pedi apenas,
E beijei mãos alvas devotamente.
Os primevos botões... confeitos perfumados,
E que de amaldiçoado tom sussurro atraente,
Tem o primevo sim lábios bem contornados.
Fazia manhã nascer no ar as nuvens de chumbo,
Já um Sol sem a nota a tombar da áurea pauta,
Mal aclarava o toque em rígido do emprego.
Íamos sós os dois, nadando – o esvaecimento,
E os cabelos ao céu, flutuando ao labor do tempo
E eis que ela a me olvidar num enternecimento,
Disse: - qual foi no poente o melhor do nascimento.
Com a tez angelical entonações de plumas,
Por única reposta eu lhe pedi apenas,
E beijei mãos alvas devotamente.
Os primevos botões... confeitos perfumados,
E que de amaldiçoado tom sussurro atraente,
Tem o primevo sim lábios bem contornados.
Que me quer, quem me quer esta salvação? O outono,
Fazia o pardal voar, no ar complexo de sono.
Já um sol sem vapor, a tombar no chafariz,
Mal aclarava o dia em régio abandono.
Íamos só os dois, pensando – o pensamento,
E os cabelos ao céu, voando ao sabor do tempo,
E eis que ela a me olhar já num distanciamento,
Disse:- Qual foi na fonte o teu melhor instante?-
Com a voz patriarcal de vibrações apenas,
Por única sibila eu lhe disse poemas
E beijei suas mãos de abril devotamente.
Os primeiros florões... Como já são adornados,
E que encantado tom, que murmúrio ameno,
Tem primeiro livor dos lábios porcelana.
Fazia o pardal voar, no ar complexo de sono.
Já um sol sem vapor, a tombar no chafariz,
Mal aclarava o dia em régio abandono.
Íamos só os dois, pensando – o pensamento,
E os cabelos ao céu, voando ao sabor do tempo,
E eis que ela a me olhar já num distanciamento,
Disse:- Qual foi na fonte o teu melhor instante?-
Com a voz patriarcal de vibrações apenas,
Por única sibila eu lhe disse poemas
E beijei suas mãos de abril devotamente.
Os primeiros florões... Como já são adornados,
E que encantado tom, que murmúrio ameno,
Tem primeiro livor dos lábios porcelana.
ERIC PONTY
ERIC PONTY POETA-TRADUTOR-LIBRETTISTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário