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sexta-feira, maio 09, 2025

Prólogo - CHRISTIAN MORGENSTERN - TRAD.ERIC PONTY

Para dizer o que já foi dito há muito tempo,
Finalmente me cansei.
Novas estrelas! Nova carruagem!
Adeus, velha cidade,
nela com telhados de junco seco
velhos quartéis de sonho estão de pé,
de onde, flertando com leques negros
minhas feridas sopram adeus.
Torre da igreja com a cebola em forma de lágrima,
como um símbolo significativo,
Pavimento esburacado, empenas isolantes,
Bares de desgraça, adeus!
No alto do silêncio solitário
Vou montar minha própria casa,
de acordo com minha própria inteligência e vontade,
Sem vigas, tábuas ou cola.
Em torno de molduras de raios de sol
um tecido de neblina esticado
sobre os seios que se erguem
de picos arrojados.
Quarto de dormir -:
com discos de estrelas douradas
o papel de parede azul salpicado
de discos de estrelas douradas,
e nele como um candelabro
A Sra. Selene pendurada nele.
Para dizer o que já foi dito há muito tempo,
Infeliz, estou completamente farto.
Os cavalos de Phanta na frente da carruagem!
Tochas na cidade velha!
Como as casas estão em chamas,
como ela se choca, fumega e cai!
Para cima, meu coração! Até o feliz
Éter, como uma dança!
Beleza brilho, sopro de liberdade, força dourada,
é a sagrada liberdade da força,
que cria o eterno a partir do nada

CHRISTIAN MORGENSTERN - TRAD.ERIC PONTY
  ERIC PONTY POETA-TRADUTOR-LIBRETTISTA

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