O templo enterrado revela através de sua boca
Um esgoto sepulcral que baba lama e rubis
Abominável um ídolo de Anúbis
Todo o focinho em chamas como um latido feroz.
Ou o gás recente torcendo o pavio duvidoso
Limpando o opróbrio que sofreu
Ele acende um púbis imortal
Cujo voo de acordo com o poste de luz corta.
Que folhagem seca nas cidades sem noite
Votiva será capaz de abençoar se sentar outra vez,
Contra o mármore vão de Baudelaire.
Ao véu que a envolve ausente com arrepios
Sua própria sombra um veneno tutelar
Sempre a respirar se dela perecermos.
Stéphane Mallarmé - TRAD.Eric Ponty
ERIC PONTY POETA-TRADUTOR-LIBRETTISTA
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