Pesquisar este blog

quinta-feira, janeiro 16, 2025

CANÇÃO DO SUICÍDIO - Rainer Maria Rilke, 7.-12.6.1906, Paris - TRAD. ERIC PONTY

Eles não me perdem. Eles me aceitaram ir.
Eles dizem que nada pode advir.
Que adequado.
Nada pode advir. Tudo vem e conduza
sempre em torno do Espírito Santo,
em torno do Espírito certo (sabes) -
que capaz.
Não, você real não carece pensar que há
algum risco nisso.
Claro, há o sangue.
O sangue é a coisa mais azarada. O sangue está azarado.
Às vezes acho que não escoro mais -.
(Que capaz.)

Ah, que bola
linda é rubra e esfera quão uma em todos os recintos.
É uma coisa capaz que o criaste.
Ele virá quando me apodar?

Como tudo se suporta de caráter intrigar-se,
se colide, nada apartado:
amigável, um escasso incerto.
Que apropriado.


Rainer Maria Rilke, 7.-12.6.1906, Paris - TRAD. ERIC PONTY

ERIC PONTY - POETA - TRADUTOR - LIBRETTISTA

 

Nenhum comentário: