Vira o teu vulto se passo e ele, porém,
teu olhar a seguir meu Culto fica
que me estima de certo não indica
Porque parece que me odeio então!
Se um dia não me vê, ligeiro espanto,
Quando me avista o teu olhar explica;
E, nessa alternativa mortifica,
Minh´ alma, escravizada ao teu encanto.
Às vezes eu também velozmente
Volto ao teu vulto, finjo, indiferente,
Nem pesar que ela viva neste orbe.
Mas, vejo ao revés que ela persegue,
Que o teu olhar ansioso então me segue,
Essência de mulher, sendo és profundo.
ERIC PONTY
ERIC PONTY - POETA - TRADUTOR - LIBRETTISTA
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