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segunda-feira, fevereiro 26, 2024

DOIS PROVENÇAIS - TRAD. ERIC PONTY

Por coi me bait mes maris ?

Por que meu marido me bate?
Pobre de mim!
Eu não lhe fiz mal algum,
nem disse nada de ruim a ele.
Tudo o que fiz foi abraçar meu amante,
sozinha.
Por que meu marido me bate?
Pobre de mim!
Se ele não me deixa seguir em frente
nem levar uma vida afável,
Ele será chamado de corno
decididamente.
Por que meu marido me bate?
Pobre de mim!
Agora eu sei bem o que a VW faz
e como me vingar dele:
Vou fazer esporte com meu amante
nua.
Por que meu marido me bate?
Pobre de mim!

Lo rossinholet salvatge

[tem barba o rouxinol selvagem
se alegra com o amor
em sua própria língua.
E isso me faz morrer de inveja
Porque não posso ver nem contemplar
aquela que eu desejo,
nem ela quis me ouvir este ano.
Mas por causa do doce canto
do rouxinol e de sua companheira,
meus espíritos se animam um pouco.
E assim eu conforto
meu coração cantando,
algo que eu não esperava fazer este ano.
Yel, nada que eu veja
traz felicidade ao meu coração,
porque conheço minha própria loucura.
[tem barba o rouxinol selvagem
se alegra com o amor
em sua própria língua.
E isso me faz morrer de inveja
Porque não posso ver nem contemplar
aquela que eu desejo,
nem ela quis me ouvir este ano.
Mas por causa do doce canto
do rouxinol e de sua companheira,
meus espíritos se animam um pouco.
E assim eu conforto
meu coração cantando,
algo que eu não esperava fazer este ano.
Sofra quem puder,
1 sou bers, e não posso deixá-lo,
nunca mais,
pois não quero outro,
nem há em minha mente
nada que eu queira tanto.
Portanto, eu sirvo a Ber
com minhas faixas juntas.
Cântico! - Eu o faço meu mensageiro.
Vá agora ligeira ao lugar onde mora a alegria,
e explique à minha senhora
que ela me tortura tanto.
E você pode até dizer a ela
que estou morrendo de desejo;
E se ela se dignar a recebê-lo,
lembre-a.
e não demore
da tristeza, da saudade
e de tão grande amor
do qual eu morro, desejando,
porque não sou capaz de olhar para ela ou beijá-la.

E é justo que eu me sinta assim.
[merecia isso,
por ter permitido que meu coração
a desfrutar de um pensamento tolo,
pelo qual agora sofro
e sofri tristeza e angústia,
sabendo em minha mente
o que perdi este ano.
Pois nunca experimentei grande alegria
nem nada que eu desejasse.
E embora eu lamente meu infortúnio,
meu coração se inclina em súplica
para aquela que governa em mim.
E é justo que seja assim.
Pois em nossa despedida ela
não conseguiu me dizer mais nada,
mas eu a vi cobrir o rosto,
e, suspirando, ela me disse:
'Eu o entrego a Deus.
E quando me lembro em minha mente
seu rosto adorável e amoroso,
[quase morro de chorar,
pois não estou mais em sua presença.

Como um suplicante, peço à minha senhora,
a quem eu prometi meu coração,
que não tenha um coração inconstante em relação a mim,
nem acredite no que dizem os falsos boatos
de mim, nem pense
que estou inclinado a gostar de qualquer outra mulher,
porque eu suspiro de boa fé
e a amo sem engano
e sem um coração vil.
Pois de modo algum tenho a mente!
dos falsos amantes
que seduzem enganosa,
fazendo com que o amor tenha má fama.
Nunca me desviei do meu caminho
em dano daquela a quem entreguei meu coração,
desde que lhe prestei homenagem.
E não tenho a menor intenção
de jamais deixar seu serviço.

Senhora Maria, tão grande
é seu Merril,
que todas as minhas palavras e cantos
soam dignos e decorosos,
por causa do grande louvor
que eu falo de você enquanto canto.


DOIS PROVENÇAIS - TRAD. ERIC PONTY
ERIC PONTY - POETA-TRADUTOR-LIBRETISTA

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