Amigo íntimo do sol que amadureceu,
Conspirando com ele para carregar e abençoar
Com frutas as videiras que circundam os beirais de palha
5 Para dobrar com maçãs as árvores de musgo dos chalés,
Quem não te viu muitas vezes em meio à tua loja?
Às vezes, quem procura no exterior pode
Sentado sem cuidado em um celeiro rosas
Seus cabelos suavemente erguidos pelo vento da ceifa;
Ou em um sulco meio ceifado, dormindo profundamente,
Enevoado com a fumaça das papoulas, enquanto seu gancho
Poupa a próxima faixa e todos os seus gêmeos
E às vezes, como um respigador, você se mantém
20 Firme sua cabeça carregada em um riacho,
Ou junto a um lagar de cidra, com olhar paciente,
Você observa as últimas gotas horas a fio
Onde estão as músicas da primavera? Sim, onde estão elas?
Não pense nelas, você também tem sua música
25 Enquanto as nuvens barradas florescem o dia que morre,
E tocam os restolhos com um tom rosado.
Então, em um coro de lamentações, os pequenos mosquitos se lamentam
Entre as vieiras do rio, levadas para o alto
Ou afundando conforme o vento leve vive ou morre;
30 E cordeiros crescidos, que soam alto nas colinas;
Os grilos cantam; e agora, com agudos suaves,
O peito vermelho assobia de um jardim,
E as andorinhas gorjeiam nos céus.
JOHN KEATS = TRAD. Eric Ponty
ERIC PONTY POETA TRADUTOR LIBRETISTA
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