E cora ao olharmos;
"Vinde, vinho, meus alegres companheiros, servi
Observando a hora da manhã.
Veem, gotas de orvalho a escorrerem,
na face de vermeil da tulipa;
Então vem, a tua sede com o vinho acalma,
Atentos à aurora do dia.
Os aromas frescos do jardim exalam
Tão doce como o vento perfumado do Éden:
Então vem, deixa o vinho fluir incessantemente
Obediente ao nosso voto matinal.
Enquanto que agora, sob o arco, a rosa
A rosa ostenta o seu trono esmaltado,
Que o vinho, como rubis cintilantes, brilhe
Refulgente como o raio oriental das manhãs.
Vinde, jovens, executai a tarefa que vos foi atribuída:
O quê! Na casa de banquetes confinados?
Destrancai a porta; porquê esta demora?
Esquecido do amanhecer do dia?
Esperarão os convidados nesta época feliz?
Vem, guardião, abre depressa o portão:
É estranho deixar o tempo passar.
Independentemente da aurora do dia.
Jovens doentes de amor, vinde, esvaziai a taça:
Tendes sede de sabedoria? banqueteai a alma;
Ao céu prestai a vossa homenagem matinal
Com corações que brilham como a aurora do dia.
Beijos mais doces que o vinho delicioso.
Como HAFIZ, sorve das bochechas divinas,
"Entre sorrisos como o céu brilha,
E olhares que perfuram como a luz do oriente.
Trad. Eric Ponty
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