e está sebe, que corta a vista
de grande parte do último horizonte.
Mas, aqui sentado e a olhar, vejo
para além, na minha mente, espaços sem fim,
e silêncios sobre-humanos, e calma sem profundidade,
até que o que sinto
é quase medo. E quando ouço
o vento a mexer nestes ramos, começo a
checando aquela quietude sem fim com esta algazarra:
e o eterno vem-me ao meu pensamento
e as estações mortas, e a atual
e o presente vivo, e como soa.
E o meu pensamento afunda-se nesta vastidão:
E o naufrágio é doce em tal mar.
TRAD. ERIC PONTY PARA MOEMA
Nenhum comentário:
Postar um comentário