Por vezes soltam ar tão discursos confusos;
O transeunte passa por Congresso de símbolos
Que nos observam com olhares familiares.
Como longos ecos que se fundem ao longe,
Numa unidade passar tão profunda e escura,
De tão vasto como a noite e eco como a luz,
Aromas, cores e os sons respondem uns outros.
Há fragrâncias tão frescas qual carne das crianças,
Doces como oboés, os verdes como prados,
E outras, ecoam corruptas, ricas e triunfantes,
Com a expansão do eco das coisas infinitas,
como o âmbar, o almíscar, o benjoim e o incenso,
Cantando transporte, espírito, e dos sentidos.
ERIC PONTY
ERIC PONTY-POETA-MESTRE-TRADUTOR-LIBRETISTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário