Uma vez que hoje chegou o final à altura,
Quando deve repudiar o teu amante ansioso;
Desde agora, nosso sonho de belo é passado,
Uma pancada, minha menina, e tudo acabou.
2.
Infeliz! essa pancada será grave,
O que nos leva a não nos acharmos mais;
Do que me afasta de um tão querido,
Partida para uma margem distante.
3.
Bem! passámos umas horas felizes,
E a alegria mistura-se com as nossas lamúrias,
Ao pensar nestas torres antigas,
Sendo o refúgio da nossa infância.
4.
De onde, desta altura gótica,
Vimos o lago, o parque, o lago,
E ainda, embora as lamúrias obstruam a nossa visão,
Parecemos num último adeus.
5.
Campos pelo meio dos quais correríamos,
E passar as horas em brincadeiras infantis;
Sombras onde, quando a nossa raça foi feita,
Repondo no meu peito que pousas.
6.
Enquanto eu, espantando, supino descuidado,
Esqueceu-se de assustar as moscas que pairam,
Ousaria dar os seus olhos adormecidos:
No entanto, cada mosca tinha inveja do beijo.
7.
Ver ainda o pequeno latido pintado,
No qual remei no lago azul do vale;
Veja ali, alto acenando o parque,
O olmeiro que eu escalei para vosso bem.
8.
Estes tempos são passados, nossas alegrias apagar-se,
Se me deixarem, deixem este vale feliz;
Quais destas cenas, devo retraçar-me sozinho;
Sem ti, o que é que eles vão aproveitar?
9.
Quem pode conceber, quem não provou,
A angústia de um último abraço?
Quando, arrancados de todo o amor carinhoso,
Oferece um longo adeus à paz.
10
Este é o mais profundo dos nossos males,
Para isso rasgamos o nosso colchão de cama,
Isto é de amor o fecho final,
Oh, Deus! o mais carinhoso, último adeus!
LORD BYRON-– TRAD. ERIC PONTY
ERIC PONTY-POETA-TRADUTOR-LIBRETISTA

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