Pensava que vi os teus belos olhos,
Sofreu em lamentos, imploram para ficar;
E ouviu os teus suspiros abundantes,
O que disse muito mais das palavras podem dizer?
2.
Apesar de aguçar a dor, tuas lamúrias expressam,
Quando amor e a esperança se acham ambos pisados;
Ainda assim, minha menina, este peito sangrento,
É puxado, com profundo pesar, como se fosse teu!
3.
Mas, quando as nossas burlas com angústia faíscam,
Quando os teus doces lábios foram unidos aos meus;
As lágrimas que me escorrem das pálpebras,
Perderam-se naqueles que caíram das tuas.
4.
Não podias sentir a minha face a arder,
Tuas lágrimas jorrando extinguido tua chama,
E, como o teu ensaio de língua falava,
Só em suspiros respirou o meu nome.
5.
No entanto, minha menina, choramos em vão,
Em vão, o nosso destino em suspiros lamenta;
Sendo que memória só pode permanecer,
Mas, contudo, isso, far-nos-á chorar mais.
6.
E mais uma vez, meu amor, adeus!
Ah! se puderes, vem compungir-se,
Nem deixes tua mente rever alegrias do advindo,
Sendo que nossa única esperança é, olvidar!
LORD BYRON-– TRAD. ERIC PONTY

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