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quarta-feira, abril 26, 2023

LIED PARA O PINTARROXO - ERIC PONTY

P/ AÉCIO NEVES 


Posso ver o infortúnio de outro,
E não se entristecer também?
Posso ver está dor deste outro,
E não buscaram o alívio gentil?
Posso ver um rasgão que caiu,
E não sentir minha parte da dor?
Pode-se um pai ver este filho,
Chorar, nem se encher de tristezas?
Podes-me a mãe sentar-se e ouvi-las,
Num gemido infantil, medo infantil?
Não, não! Nunca poderá ser!
E nunca, jamais poderá ser!
E podem-se aqueles, sorrisos todos,
Ouçam a carriça com dores pequenas,
Ouçam o luto acurado do pintassilgo,
Ouçam males que os bebês sofridos,
E não se sintam-se ao lado do ninho,
Estendendo teus infortúnios no peito;
E não se sintam ao berço por perto,
Fúcsia chorosa da lágrima do bebê;
E não se sentem com a noite e dia,
Limpando todas essas lamúrias?
O, Não! Nunca poderá ser!
Nunca, jamais poderá ser!
Já que dá Sua alegria para todos;
Tornou -se um bebê pequeno;
Tornou-se -se homem de martírio;
Também se sentiu o sofrimento.
Não penses que se pode suspirar,
E o teu Criador não está por perto,
Não penses podemos chorar fúcsias,
Já teu Criador não estar pôr perto.
O! Ele nos dá toda Sua alegria,
Que nossa dor possa estar assolar;
Até nossa dor tenha fugido e partido,
Ficando ao nosso lado lagrimando!
ERIC PONTY
ERIC PONTY-POETA-TRADUTOR-LIBRETISTA

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