Lembrando de quando eu cheguei em Dylan Thomas, por meios de antologias, e, jornais que se perdem no tempo resolvido a fazermos um breve ensaio sobre o poema: No Meu Ofício ou Arte Amarga, que, perfazendo às passagens da tradução de Ivo Barroso, que contêm pistas sobre o poema citado para localizar os leitores:
No Meu Ofício Ou Arte Amargaque à noite tarda é exercido
Mas, se não um exemplo de uma letra de música que se utiliza uma métrica frequente empregue para a poesia narrativa, de modo a identificar algumas das questões mais salientes, tais como o exemplo de Frye, utilizando-o apenas uma métrica em que a poesia narrativa e a lírica são frequentes escritas, o alexandrino francês de doze sílabas, mas o seu rico padrão sonoro dá-lhe aquilo a que Frye chama, mas o seu rico padrão sonoro dá-lhe aquilo a que Frye chama um ritmo associativo, numa intensidade sonora improvável de ser deparada em poemas narrativos.
Neste sentido de ritmo, no sentido lato, como algo que está na pena do escritor ou do leitor, pode ser muito forte, nas letras de música, onde a linguagem parece estar a ecoar-se a si própria, com palavras geradas pela sua semelhança fonológica com outras palavras. Se a poesia fosse definida como mimesis, como supunha Aristóteles, então não poderíamos considerar o ritmo fundacional, mas se a lírica, ao contrário do epos, e, do drama, não é capital de uma forma de mimesis, e Aristóteles, que de facto escreveu letras de música, pode ser considerado como admitindo consideração no seu tratado sobre a poesia mimética, então há que começar por outro lado. Disse que a lírica pretende ser um fato, não uma representação de um fato. O estudo do ritmo é especialmente difícil porque o ritmo é algo tão familiar como bater o pé ao ritmo da música ao ritmo da música ou como os passos regulares com que caminhamos confortáveis.
É um fenómeno observado em toda a natureza, onde quer que haja onde quer que haja periodicidade. Parece ser uma propriedade dos sistemas, mas é acima de tudo duma experiência, dependente dos enquadramentos e expectativas com que (como fazemos do tique-taque de um relógio um ritmo duplo: tique-taque, tique-taque). E a noção de ritmo englobar tanto a regularidade de uma batida musical ou formas de simetria de nível superior como várias formas de irregularidade - desde a síncope que está ligada às batidas até às estruturas assimétricas de nível superior, em que diferentes formas de proeminência (fonológica, prosódica, sintática) criam díspares experiências temporais.
CONCLUSO
Este ensaio avaliou as abordagens ao ritmo e à repetição que realçam a centralidade do ritmo na construção da lírica e na experiência da lírica, embora também estejam mais difusamente presentes noutros tipos de poesia, que, problema da relação entre ritmo e métrica sendo-lhe venerável: Já entre os gregos havia uma divisão entre os rhythmikoi e os metrikoi; e, os metrikoi; de que os primeiros viam o ritmo poético como conexo a com a música, uma arte temporal, e os segundos tratavam-no como uma estrutura métrica. Mas o vasto corpo de trabalho sobre o movimento do verso centra-se na métrica, e durante a maior parte da, e, durante a maior parte da história da lírica, os poemas foram escritos em relação a quadros métricos particular; sendo de estruturas métricas particulares e, padrões específicos de sílabas de tipos particular. A métrica tem sido um campo controverso, com diferentes sistemas de notação e concepções de métrica tem sido um campo controverso, com diferentes sistemas de notação e concepções de métrica e uma luta vigorosa entre os proponentes de diferentes abordagens; e, nas últimas décadas, tem sido, em grande medida, capturada pelos linguistas, cuja métrica generativa se propõe a tarefa de escrever, talvez, com o verso: nem consideram meu oficio ou arte.
ERIC PONTY
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