No único poste
Nós partimos
Ela para o oeste
Eu para o leste
Com uma promessa
Se encontrar novamente
Por esse poste
Num ponto de encontro,
Mas nunca percebemos
Nas sereias o Ciclope e o zangado Poseidon
Embora nós nunca pensámos da cara do barqueiro.
Na noite de cristal vou encontrar você novamente no plaza
Pela mesma estátua que nos viu separando
Que frio de outubro de manhã
Você a oeste eu a leste
A partir do ponto de encontro
De duas vidas como linhas de triângulo
Eu vou chegar a você segurando um livro
Na minha canhota
Lado e dum cravo nos outros apenas no caso
De você vir olhando a comover minhas emoções
Apenas no caso de você chegar no anseio de beijar
Como que na fria
Manhã de Outubro estávamos separados.
Cozido café na janela
Olvidados são
Os esforços dissimulados
Como homens de idade
Cercar a queima braseira
Recordando histórias da velhice
Sonho dos jovens
Futuras amigas e façanhas em arbustos
Ou sob
O olho vigilante da lua
E um isolado carteiro em suspiros
Para a carta de amor ele nunca teve!
ERIC PONTY - POETA-TRADUTOR-LIBRETISTA
Nenhum comentário:
Postar um comentário