O Deus do Amor com seu arco me atraiu aqui,
Pois estava olhando pra uma flor que odeia,
Quem tinha plantado a cortesia,
No jardim do Prazer; e lá ele esboçou.
Tão ligeiro que me pareceu que ele voou,
Então disse: "Eu o mantenho em meu poder".
Então ele gosta, não por minha causa,
A de cinco lampejos, eu ficaria satisfeito.
A primeira não é Moema: pra os olhos do coração,
Então passou por mim; segundas, Angelicança:
Isso me deixou calmo; felizmente não é.
A terceira cortesia foi, Santo Doutor;
A quarta, Empresa, que me causou dor;
A quinta apelar com a Boa Esperança!
II
Do mês de janeiro, e não o mês de maio,
Foi quando ergui o Amor à senhoria,
Em que eu me coloquei alma em sua bagagem,
E eu lhe prestei uma homenagem;
E para maior certeza eu lhe dei em fardo,
Deste coração, que não tinha ciúmes,
Ele me deu a argúcia e eu lhe emprestei olhos,
E ele sempre continuava marcando maio.
Então ele pegou o coração e disse: "Amigo",
Eu sou um servo Severo mui forte;
Mas de quem eu preciso, com certeza eu lhes digo.
A quem minha graça ainda não pode falhar,
E de boa esperança outras mim eu tenteio-nos,
Insinuar que eu o forneço com o seu mandamento".
III
Com chave de ouro ela parou meu coração
Amor, quando falava assim comigo;
Mas primeiro, ela fez a rede e a casou,
Sim não adianta lutar contra coração.
E então ela disse: "Eu sou você, senhor",
E tu és de mim fiel juramentado:
Agora veja que seu coração não está partido,
Se não for de bom e leal amor prá razão.
E pensa em trazer a paz ao coração,
A punição que ele vai sofrer por mim,
Antes de dar-lhe minha sentença;
Por mui vezes, semelhará que irás morrer:
Uma hora de alegria terá, outra de boas-vindas;
Mas então eu dou o argumento de guerreiro".
IV
Com grande modéstia e paz ao coração,
Eu prometi a Amor sofrer sua dor,
E cada membro, que eu tinha, e cada veia,
Ela estava disposta a fazê-los seus;
E só ela me servirá neste meu armário,
É firme, e nem nunca se confunde mais:
“Dentro da tulha eu terei espírito ou lena",
Eu não vou fazer isso quando eu sair".
E então ele me disse: 'Amigo meu!,
Já lhe dei melhores promessas do que cartões:
Fazei-me adorar-vos, pois sou vosso deus;
E todas as outras crenças postas de lado,
Nem Lucas nem de Mateus ou de Marcus,
". Então tudo será, e, está desprendido!
V
A razão partiu, ouvindo-me falar,
Então me lembrei que eu tinha,
grande amigo, a quem eu costumava,
Com todo meu desânimo e conforto;
Para que eu não demorasse mui a deparar,
E dizer-lhe como tudo está contido,
A doença para mim, e que me pareceu,
Que ele queria que eu lutasse de todo.
E ele disse: "Cara, tenha há certeza",
Pois essa sujidade está sempre em uso,
Quem, pra pôr-se, se mostra imaturo e duro.
Retornar a ele e não permanecer:
Com modéstia, em breve ele terá amadurado,
Já tanta coisa não parece fel nem santo prato'.
VI
Para Bel-Semblante e para Doce-Resguardo,
Ela me enviou o agradável bosque para ir,
Em seu jardim, e que eu as bacias de flores,
Tampouco já carrega lançado ou dardo:
Para o canalha foi feito tão covarde,
Que era mandatório pra mim aprendê-lo;
Mas as todos não queriam que eu entrasse nela,
Seda não é noite dentro da noite.
"Portanto, que a castidade e os ciúmes,
Eles lhe colocam Medo e Vergonha,
Em lhes guardar, isso não faz tolice;
E um vilão que compõe cada mentira,
Olhe para ela, que nasceu no Lenheiro,
E durante mui tempo eu fiquei distraído!
VII
Da muita glória que me entrou no coração,
Aquela flor preciosa, aquela aulia tão aulia,
Contar ou dizer por mim não é possível;
Mas eu vou contar quanto o mar ficou agitado.
Quem cobiçou e despertou os ciúmes,
E a Castidade, que cada um dorme;
Pelo qual eu era do jardim banido,
E por isso vou contar com você forte.
Onde a Bela Consciência era uma prisão,
A quem o amor então diminuía por sua destreza;
E como ele insensatamente voltou para mim.
E durante mui tempo eu fiquei distraído,
E quando ela retornou pra mim em Motivo,
Que eu poderia encontrar neste mundo.
GILBERTO DE MENDONÇA TELLES E ERIC PONTY
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