Que eu trazia no estio, no inverno,
Poderiam, no bruno quarto interno,
Sem sol ou chuva ter crescido assim.Em nome desta flor que toma as ideias,
Que de igual modo cá desabrocharam,
Coração decorrido, e acompanharam,
Dias frios ou quentes. Estão cheios.
De luzes travas, cardos vozes lamentos,
De que te compito. Juntas também vão,
Prosas silvestres. Dá-lhes tratamento!
Bom como eu dou aos poemas que me dão,
Que a flor persista ao teu olhar atento.
Das raízes, te lembra, eu sou Lenheiro.
ERIC PONTY
POETA-TRADUTOR-LIBRETISTA ERIC PONTY
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