Eis, no limiar da tempestade, na carne,
Que vómito amargo ao sol junto ao mar,
Sê entregar-se dos diamantes do tumulto.
O seu sorriso forma-se, e segue no braço alvo,
Isso pleiteia a leste qual dum ombro ferido,
De Thumide Thetis a pedra pura arfar,
E a sua trança arrepia-se para os lados.
Burgo fresco, que o teu curso ágil regou e foge,
Rumor de desmoronamento, sede, e o fácil
Sable bebia dos beijos dos seus saltos pueris;
Mas com os mil olhares, pérfidos ou vagos,
O seu olhar móvel mover-se com os raios,
Água do riso, e da dança infiel das ondas.
TRAD. ERIC PONTY
POETA,TRADUTOR,LIBRETISTA ERIC PONTY
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