O som se ouve dum suspiro alimentava,
Ao coração jovem que delirava,
Homem em que mais tarde me tornei;
Quando me entreguei a esperanças vãs,
Sê alguém de conhecer o amor se elogia,
Peço-lhes piedade bem qual perdão.
Tenho estado em boca pessoas que sinto,
Muito tempo e, portanto, tão frequentes,
Advirto-me embaraçado e doente;
Isto, vergonha, sentir de loucura,
Fruto do meu amor e claramente,
Breve sonho, tanto quanto Mundo quiser.
Foi no dia em que o sol parou silente,
Do raio, do que seu autor piedoso,
Quando fui pego por algo de surpresa,
Olhares, Senhora, me apreenderam.
Nessa estação, o meu não entendeu,
Pra defender do Amor: ser protegido,
Me julgou; e minha tristeza. meu gemido,
Princípio na dor comum que eles tinham.
Amor me achou completo desarmado,
Aberto ao coração encontrou a passagem
Meus olhos, porta chora até navio:
Mas, em minha visão, não foi mais honrado,
Me ferindo com uma flecha nesse caso,
E vós, armado, não mostrar seu arco.
POETA, TRADUTOR, LIBRETISTA ERIC PONTY
Nenhum comentário:
Postar um comentário