Sentindo nervo enrijecer mãos,
Este infinito sonho afinal morrer,
Duma passante há me libertar.Outra musa virá. Sê primavera,
É mulher, amor, seiva vitral, lua, Quando ser vivente estar entre à gente,
Unir-se à Morte no mundo viver.
Importará nunca por quê? Avante,
Meu verso translúcido, e, jaz de longe,
Da palavra concebeu o Mundo essência...
Não terá saudade ou contentamento,
E sendo simples Mortal da existência, Ao Ser, dessa Graça Ideal, Fundura.
ERIC PONTY
Nenhum comentário:
Postar um comentário