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sábado, abril 16, 2022

Canção da torre mais alta - Arthur Rimbaud - Trad. Eric Ponty

Ociosos jovens
Pra tudo serviço
delicadeza
perdi minha vida
AH! Que estadia Viena
onde às brasas chamas.

Diz a mim deixar,
E ninguém o vê:
Sê são das promessas
das mais altas joias
Que nada o impeça
Augusto retrato.

Façam à paciência,
De que nunca esqueço
Medos e sofrimentos,
Céus serão partes,
E sede malsina
cegar minhas veias.

Assim padraria,
Ao´lvido livrei,
Cultivar florido
Incenso azevém
E para o javali
das cem moscas sujas.

Ah! Das mil viúvas
Das mais pobres almas
Que não tem sua efígie.

Arthur Rimbaud - Trad. Eric Ponty

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