Mãos lhe arrancariam a cabeça da espada,
Numa testa baixa e dura, cabelos ruivos,
Abrevia. Então, o baile, ele tem, a minha filha.
Gurias crescem jocosas, moças que ele ordena,
Na orgulhosa e selvagem puberdade, existe,
Vai, quão no seu roxo um rei que aceita o papel,
E fala com voz alta, e anda com passos largos.
Mais tarde, quer o fado o poupe ou o designe,
será aceito, bom velho, barba alva, olho sujo,
Desvanece lento, quão um dia que está ao fim.
Ou então, humilde herói, mártir dessa instrução,
No fundo de uma trincheira escura ou de um dique,
Rodando, o crânio rachado por alguns cacos.
Paul Verlaine - Trad. Eric Ponty
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