Lilia..., neque tien
do jardim que se mexem; suaves bamboletes,
A antiga roda que canta a deixou cansada.
Cansada, após de ter ébrio azul, girar doce,
Cabelo, pra os dedos fracos de tão evasivos,
Ela pensa, e os pequenos arcos de cabeça.
Cabelo, pra os dedos fracos de tão evasivos,
Ela pensa, e os pequenos arcos de cabeça.
Um arbusto e o ar puro ganham dessa vida,
Que, suspenso durante o dia, delicios ´águas,
O jardim do ocioso com a perda de flores.
Que, suspenso durante o dia, delicios ´águas,
O jardim do ocioso com a perda de flores.
Curva a salvação vã da sua graça estrelada,
Dedicando a sua rosa à ancestral que se roda.
Misteriosos às próprias sombras frágeis tranças,
fio seus dedos longos e dormidos, fiados.
Angélico, e incessante, suave fuso cruel,
O cabelo se ondula com esta carícia...
Fiadora da folhagem e cinta ligeira:
Todo céu verde está a morrer. Arde última árvore.
Paul Valéry - Trad. Eric Ponty
Nenhum comentário:
Postar um comentário