Na varanda
Ambas assistiram à fuga andorinhas:
Lívida com cabelo a jato, e a outra loira
E rosa, e os vestidos loiros velhos, e leves
Vagos serpenteadas, nuvens, entorno.
Ambas, duas com línguas quais do asfalto,
Ao grau que a lua suave e esfera se abrangia ao céu,
Saboreei a emoção profunda do crepúsculo
Da noite, e da triste alegria dos cernes fiéis.
Tais braços prensados, húmidos, cós macio.
Um casal estranho tem pena de outros casais,
Na varanda, estavam mulheres a sonhar.
Atrás, na parte de trás do rico e bruma essência,
Enfático como um trono melodramático,
E cheia de odor, Cama por fazer, nas sombras.
PAUL VERLAINE – Trad. Eric Ponty
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