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tous les jours, il ne sera plus pris en compte.
-----Message d'origine-----
De : ericponty@bol.com.br [mailto:ericponty@bol.com.br]
Envoyé : mardi 12 juin 2012 01:43
À : Secrétaire perpétuel
Objet : Académie française
(Decassílabo versos com rima)
Μή, φίλα ψυχά, βίον ἀθάνατον
σπεῦδε, τὰν δ' ἔμπρακτον ἄντλει μαχανάν.
Pindare, Pythiques, III.
Telhado tranquilo, onde marcham pombas,
Pulsa entre pinheiros, entre das tumbas;
Meio dia justo compõe-se destas luzes
O mar, o mar, firme tão renovar
Oh recompensa após pensamento ar
Um longo olhar para a calma dos deuses!
Pura labuta fins raios consuma
Diamante imperceptível mui d´escuma
E daquela paz sempre conceber
Quando sob o abismo sol repousa
Das Obras puras duma eterna causa
Tempo cintila e sonho é saber.
Erário firme, templo de Minerva,
Massa calma, visível e reserva
Soberba d´água, guarda de ti olhada
Como dormir sob um véu desta chama,
O meu silêncio ... edifício na alma,
Mas o ouro enche mil telhas, do telhado!
Templo Tempo, só suspiro resumo,
Neste ponto puro monte e acostumo,
Tudo cercado por meu olhar marinho;
Minha suma oferta aos deuses do aceno,
Semeiam de cintilação sereno
Altura aversão soberana ninho.
Quão fruto derrete apreciação essência,
Quão em delícia transforma na sua ausência
Numa boca onde forma morre alça,
Eu fumo meu futuro aqui fumaça,
Céu canta à alma consumida aduagem
Da mudança no rumor desta margem.
Céu belo, vero céu, olhe a mim mudança!
Após orgulho, tanta estranha andança
Ociosidade, mas cheio de poder,
Me rendo este espaço brilhante hortos
Nas Mansões de minha sombra vão mortos
Quem doma a sua mudança frágil ser.
A alma exposta às tochas deste solstício,
Apoio, justiça admirável início
Das Armas ligeiras sem da piedade!
Vós tendes seu lugar, primeiro, pura,
Olhes a ti! .... Mas faça-se à luz altura
Sombra eu me acho meio triste idade.
A mim, por mim mesmo, a eu mesmo fronte,
Com um coração, do poema a fonte,
Entre vácuo e do evento se fez puro,
Aguardo eco do meu brio interior
Acre, bruno sonora cisterna dor,
Tocando na alma sempre um oco futuro!
Sabes, falso cativo das folhagens,
Golfo comedor magras redes margens,
Meu olhar uno, fechos ofuscantes
Corpo me arrasta até fim preguiçoso
O que fronte chama chão óssea grosso?
Uma faísca não pensou meus ausentes.
Bento, uno cheio fogo sem matéria,
Fragmento terrestre oferta à luz séria,
Lugar gosto, dominado por tochas,
Composto d´ouro, pedra e cedros negros,
Onde tremor o mármor tantas sombras;
Mar fiel dorme em minhas tumbas rochas!
Cã esplêndida, descarta do idólatra!
Quando ao pastor Sorrir só andrólatra,
Eu pasto mui, misteriosas ovelhas,
Gado branco meus túmulos quietos,
Afastadas pombas prudentes retas,
Sonhos vãos, anjos intrusos aselhas!
Vim aqui, do futuro é preguiça.
Arranhão inseto claro seco caliça;
Tudo tostado, desfeito, torna ar
Já não sei da severa de tua essência
Vida é vasta, sendo bebeu ausência,
Amargura é doce mente, e claro ar.
Mortos ocultos estão bem nesta terra
Aquecer seca teu mistério que erra.
Meio-dia lá, meio-dia, do imóvel
Si pensa é certo si mesmo eleito ...
Cabeça finda e Diadema perfeito,
Eu sou secreta mudança novel.
Fez isso por mim teus medo ‘aceites!
A Minha pena, dúvidas, limites
São culpa de teu tão grande diamante ...
Mas, em sua grande noite toda em mármores,
Uma onda pessoas às raízes das árvores
Tomou o teu partido já lentamente.
Derreter ausência espessura rara,
Bebeu do tipo branco rubro barro;
O dom da vida passou para às flores!
Onde estão frases familiares mortos,
A larva fia onde prantos formas hortos.
A Arte pessoal, almas singulares?
Gritos agudos moças incomodar,
Olhos, dentes, das pálpebras molhar,
Encantador brincar com deste fogo,
Lábios sangue brilhando que se rendem,
Últimas doações, dedos defendem,
Tudo vai terra e entra neste jogo!
A Grande alma, tu esperas um sonho
Que me deixará mentir cor risonha
Olhos claros onda ouro faz-se aqui?
Cantarmos vós quando vaporosas
Foi! Tudo feito! Minhas vistas porosas,
Impaciência santa até morre aqui!
Magra imortal tetra ouro, floreado
Consolador horrível laureada
Que a morte fez dum seio materno
Bela mentira e piedosa de astúcia!
Quem sabe, e de quem recusa fúcsia,
Crânio vazio e esse riso eterno!
Pais profundos, cabeças desertas,
Que, sob peso já tantas pás retas,
É terra e confundir os passos nossos
Correto roedor, verme irrefutável
Não sois dormem abaixo dormível,
Ele vive a vida, não me deixa passos!
Amor, talvez, ou tu que me odeias?
Dente fecho é perto de mim enleias,
Todos nomes ele pode anuir!
Seja qual for! Vê, quer, pensa, tocar!
Carne afaga, até minha cama a dar,
Viver eu vivo a pertencer abluir!
Zenão! Zenão cruel! Zenão Eléia!
Mas tu furas seta alada ideia
Que vibrar, voeja e não voeja mais passos!
Som gera-me seta me mata nuga!
Ah! O Sol .... Que sombra de tartaruga
A alma, Aquiles parado grandes passos!
Não, não .... Alçar! Em eras sucessivas!
Quebrar meu corpo, formas pensativas!
Beber, meu útero, o brotar do vento!
A frescura, do mar exalado
Faz-me minha alma ... Poder salgado!
Correr a onda jorrando viva lenta.
Sim! Grande Mar delírios dotados
pele de pantera e clamide trouée
Quilíades de mil ídolos do sol,
Hidra absoluta, beba carne azul,
Quem remorso cauda vivo miul
Num tumulto quão silêncio algol,
Vento erguer! .... Deve viver tentar!
Enorme abrir fechar meu livro ar,
A Onda em pó ousa brotar rochas delas!
Esvoaçar páginas que ofuscavam!
Rompam, ondas! Rompa água se alegram
Quieto teto onde picam destas velas!
PAUL VALÈRY-ERIC PONTY
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