Graciliano,
que ao bem sempre aspiraste,
E
sempre com tal força lhe seguiste,Que dá poucos passos que atrás correste,
Em todo inteiramente lhe alcançaste;
Diga:
por que atrás ti não me levaste,
Quando
de esta mortal terra partiste?Por que ao subir ao alto que subiste,
DAQUI nesta tua bateia me degaste?
Bem
penso eu que si poder tiveras
De
mudar algo o que está ordenado,Em tal caso de mim não te olvidaras.
Que,
o quiseras honrar-me com teu lado,
Ao, menos,
que de mim te despediras;Assim isto não, despois por mim tornaras.
JUAN
BOSCÁN
TRAD.
ERIC PONTY
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