Iguais aos querubins, facetos, singulares,
Os Arcanjos talvez, temíveis se os olhares,
Trançando não sei onde os gestos generosos?
Suas neblinas, onde ardeu a luz da diva,
Como se olhassem à influência, estão fincadas
No céu; e não se vê nunca sobre os caminhos
Se um deles assustar sua cabeça inclina.
Cruzar assim a eterna margem que os consagra,
Esse sermão do silêncio infinito. Piedade!
Enquanto em torno laudas, ris e uivas ao céu,
Nos traços de um fazer que tangência o espaço,
Veja! Mesmo me arrasto! E, mais do que eu clamo,
Digo: que buscam estes votos ver no Chão?
ERIC PONTY
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