Quem demuda todas coisas com teus olhos.
Por que vieste assim sobre o cerne do poeta,
Falcão, cujas asas são fatos maçantes?
Como ele deveria te amar? Como te julgas sábia,
Quem não os deixaria em sua busca o tesouro
Nos céus de joias, ainda que ele se elevou
Com uma asa indomável? Não arrancaste Diana.
Do teu carro, conduz hamadríade madeira,
Ao buscar abrigo qualquer fado mais feliz?
Não nos arrancaste náiade ao teu dilúvio,
Duende da grama verde, zelando por mim
O sonho de verão sob cedro tamarinho?
Edgar Allan Poe
TRAD. ERIC PONTY
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