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quarta-feira, abril 11, 2018

O Caminho do Bosque - Martin Heidegger - TRAD. ERIC PONTY


Na sua juventude Martin Heidegger seguia pelo "O Caminho do Campo" onde surgia em seguida detrás do portão do jardim do castelo sendo que este era cruzando pelos prados e campos sobre suaves ondulações que se amoldavam ao terreno, que se dirigiam até o Ehnried. Hoje em dia à cidade de Messkirch se estendeu até o Sul.

O Caminho de Campo foi um caminho vizinho com passeios, que estão ultimamente asfaltados e urbanizados terminando em duas escolas novas, entre elas: O Instituto Martin Heidegger. Só então o Caminho do Campo passou, agora ser também asfaltado, ao lado do Crucifixo dirigindo-se até o banco embaixo do velho robe na linde do bosque.

Fotografias demonstram-nos esse caminho do campo original e às devemos quase exclusivamente à senhora Elsbeth Büchin de Messkirch; pretendem servir como um mínimo auxilio ao leitor que possua uma ideia de como esse era em outros tempos. O Caminho do Campo de Martin Heidegger.

Hermann Heidegger

 O portão do jardim sai até O Ehnried. Os velhos arvoredos do horto do castelo encimam do muro observam-se aleijar-se, assim logo na Páscoa quando estes reluzem entre coisas espalhadas que brotadas nos prados despertados, qual ao Natal quando debaixo da nevasca desaparece detrás duma colina mais próxima.

          Á altura do crucifixo reluz até o bosque.
         Ao passo por sua linde, saúda a um velho robe debaixo do qual havia um banco feito de tosca madeira entalhadura.

    Encima de vez enquanto se encontrava algum outro escrito dos grandes pensadores que um jovem tropeça em intentar se decifrará. É quando os enigmas se juntam e não se vislumbrava qualquer saída, ali estava sempre O Caminho do Campo.
       Uma e outra vez o pensamento recorrente, ora sumido naqueles escritos ora em outras tentativas próprias, ou à vereda do caminho traçando através dos campos.que deste permanecem tão próximo de nós ao passo do pensador ao passo do camponês que, ao amanhecer, fazendo à sua marcha ao seguir sua trilha.

     O menino com os anos, tendo o robe do caminho então se desvia de suas recordações até os jogos da infância e das primeiras decisões. É quando às vezes esse robe, no meio do bosque, caía embaixo do golpe do machado, do pai, presunçoso, rastreava o bosque e dos dias claros ensolarados na procura do estéreo que se lhe havia advertido à sua tarefa.

  Ali trabalhava pausadamente durante os descansos de serviço no relógio do campanário e nas campainhas, que sustenham ambos em sua própria relação com o tempo e a temporalidade.

           Com à certeza do robe dos meninos ao construírem seus barcos que, equipados com o banco de remeiro e o timão, flutuavam no arroio na fonte da escola. Os viajantes pelo mundo dos jogos algum alcançavam facilmente seu destino e conseguiam regressar sempre na orelha. Os delirantes destas viagens permaneciam ocultos em outrora apenas no visível do resplendor que acobertava todas às coisas. Olho e mão da mãe delimitavam seu reino. Como se sua preocupação não dita de velar-se por todas as criaturas. Aquelas viagens do jogo para um nos denunciam os passeios nos que toda orelha ficam por detrás.



         Entretanto à dureza e o odor da madeira do robe se empenharam em dizer mais perceptivelmente da longitude e da constância com àquilo que cresceram na árvore. O robe mesmo nos diz então que só existe um crescimento se tal reside em nós perdurando e que nós dará seus frutos; que é crescer é abrir-se na amplitude do céu e ao mesmo tempo arraigar-se na escuridão da terra; O todo genuíno sendo que esse prospera não só no homem ao se tornar ambas vezes destas coisas, dispostos às exigências do céu supremo e amparado no sentido da terra devastada.

TRAD. ERIC PONTY

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