Homme libre, toujours tu chériras la mer!
CH. BAUDELAIRE
CH. BAUDELAIRE
Sobre teu navio — um dado verde de algas marinhas,
De moluscos, de conchas, de esmeralda estelar—,
Capitão dos ventos e das borboletas,
Foste jaz condecorado por um golpe do mar.
De moluscos, de conchas, de esmeralda estelar—,
Capitão dos ventos e das borboletas,
Foste jaz condecorado por um golpe do mar.
Por ti os litorais de frentes serpentinas,
Desenrolam ao passo de tu arado um cantar:
Marinheiro, homem livre, que os mares declinas,
Ousado dos radiogramas de tua estrela Polar.
Desenrolam ao passo de tu arado um cantar:
Marinheiro, homem livre, que os mares declinas,
Ousado dos radiogramas de tua estrela Polar.
Bom marinheiro, filho dos cantos do Norte,
Limão do meio dia, bandeira da corte
Espumosa d´agua, caçador de sereias;
Todos os litorais amarrados, do mundo,
Pedimos que nos leves no surco profundo
De teu navio, ao mar, caminhos nossas cadeias.
Limão do meio dia, bandeira da corte
Espumosa d´agua, caçador de sereias;
Todos os litorais amarrados, do mundo,
Pedimos que nos leves no surco profundo
De teu navio, ao mar, caminhos nossas cadeias.
Rafael Alberti
TRAD. ERIC PONTY
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