Á Prof. Maria Teresa
Qual dum triste hospital e dum incenso fedido,Que se uniu na pureza banal cortina,
Versus bom crucifixo da parede oca,
Moribundo hipócrita levanta um velho.
Se fila partiu, aquém em se acender-se vício,
Que para ver o Sol sobre pedras, punidas,
São nestes pelos brancos de tísicas figuras,
São vidraças que um belo intenso raio verte.
E obtuso e teso e azul devorador acalma,
Tal jovem ela vai respirar teu tesouro,
Na pele virginal e de outrora! Enodoa
Dum longo beijo amargo morno xadrez doiro.
Ébrio, vivo olvidado horror aos santos óleos,
As tisanas, relógio são que dum leito inflige,
Tosse e quando à noite sangra dentre telhas,
É um céu, horizonte à luz desfiladeiro.
Vejo das galerias doiro, em soberbos cisnes,
Sobre um rio escarlate e perfumes dormidos,
Embalados lampejos fero em ricos raios,
Em grande indiferença pesada memória.
Se, pegando repugnância homem alma dura,
Oprimidas são graça ou seu só apetite,
Comem, e que obstinado à busca do estrume,
À servir à fêmea enfermeira aos pequenos.
Eu fujo e eu me atrelo em todas às cruzadas,
De se tornar de ombro à vida, abençoar,
Qual teu copo lavar nas eternas das rosas,
Na dourada manhã casta do infinito.
Eu me olho observo d´anjo! Eu morrer-te amo,
- Qual deste vidro quero à arte quer misticidade –
Ao renascer, portanto, meu sonho em diadema,
Este céu anterior ou flóreo pela à graça.
Mais, hélas! Aqui-baixo mal assinalada,
Vem me nausear à volta até este abrigo bom,
É vociferação impura da imprudência,
Dá coragem tapar ao nariz diante azul.
Este médio fez, ô me conhecer angústia,
De pregar-me cristal ao ser monstro do insulto,
De me esquivar com minhas asas duplas sem plumas,
_. Ao risco decair durante à eternidade?
Stéphafane Mallarmé
TRAD.ERIC PONTY
Nenhum comentário:
Postar um comentário