Golpes como o ódio de Deus; como se ante eles
Ressaca do todo sofrido
Se imporá na alma.... Eu é que sei!
São poucos, porém são.... Abrem vagas obscuras
No rosto mais feroz e no lombo mais forte.
Serão talvez os potros de bárbaros. Atilas,
Os emissários negros que nos manda a morte.
São ruinas fundas dos Cristos d´alma,
De alguma fé adorável que traz o destino
São esses rudes golpes de explosões súbitas
De alguma almofada douro fundiu sol maligno.
E o homem, pobre homem…pobre! Volta seus olhos como
Quando sobre o ombro nos chama numa palmada;
Volta os olhares loucos e todo vivido
Se empoçam como um charco de culpa no olhar.
Há golpes na vida tão forte! ... Eu é que sei!
TRAD.ERIC PONTY
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