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Eu me esforcei para saber de que psique sou feito,
De onde, de repente, se desdobra este ou aquele traço
E sem que eu saiba, tenho medo,
Molda minha vida cotidiana e, portanto, meu destino?
Ansiava por consertar todos os lados de meu lar terreno,
Mas não fui capaz de me libertar de minha cúpula;
Essa agonia e, muitas vezes, a dura jornada
Mostrou a astúcia daquele verme insidioso.
Por acaso, então, dos blues veio um arauto,
"Você é todo meu, então, aqui, o que não é meu?",
O que fez meu coração descansar em uma doce e silenciosa rima,
Criando dentro de mim o espaço para a chuva de teu deleite.
Ó divino, deixe-me morar para sempre nesta morada,
Assim, meus olhos podem beijar tua riqueza em qualquer estrada.
ERIC PONTY

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