Adeus, é livre, Tudo - alastrar-se o mar!
Não mais jorrará mais perante mim, ó águas,
Torção infinito seus bicos azul escuras,
E deleita-te com sua beleza orgulho.
Quando uma voz triste de amigo que parte.
Sendo qual uma citação triste para dar adeus,
O seu murmúrio suave de região longínqua,
Eu ouço, mas não ouvirei mais. Ouço há mais,
Pois foste o limite ansiado d´alma em raios,
Quão mui vezes ao longo da costa de seixos,
Com passo lento e medido, vagueei,
E alegre perdido em adágios próprios meus.
Como tenho amado seus ecos tão místicos;
Monótonos sons, que uma voz do abismo;
Na hora da noite, a sua ondulação pacífica
Suas rajadas de raiva súbitos céus!
Em barco frágil o pescador navega
Que amas ao escudo de capricho das ondas,
E, salvo, escumalha os grandes em ascensão;
Mas com força não invadida, a murcha acresce,
E navio orgulhoso de se despedaçar.
Escravo disposto, mui tempo tenho servido,
Afastado de ti, um mundo que se fez sórdido;
Mui tempo olvidado com canção ao te saudar,
O meu verso sonoro e sincero tal verso,
"Espera, chamaste, mas de um feitiço
Minh ‘alma vaidosa batalhar contida;
Encantado por sua uma grande paixão,
Eu ainda permaneci arredio de ti.
Mas porquê queixar-me? Pra onde devo ir,
Os meus passos vãos e sem rumo diretos?
Seus reinos de desperdício, mas um pequeno ponto
Pode falar comigo ou mexer a Minh ‘alma:
Uma pedra minúscula, a campa gloriosa
E assombro dos sonhos de poder perdido,
Duma lembrança nua da grandeza decaída,
"Estava lá, morreu, tortura lenta a vítima,
E cá lamentamos desta perda tão grande:
Para sempre abafou a canção da tempestade,
Isso coroou-o senhor desta alma do homem.
Morreu encantado pelos filhos do alvedrio,
E derramando-lhes a sua coroa imortal.
Chora, mar, chora, derrama choros tormentosas!
As canções mais doces ele cantava para ti.
Pois na sua testa foi marcada a sua efígie,
Ele, por assim dizer, era filho de ti;
Como tu, sublime, de insondável, só;
Ó, não conquistado. não conquistado!
Sendo mundo está monótono e oco - e cá,
Para aonde, Mar, ó Mar me levarias?
Onde o homem voa, ao seu destino não mudar;
E se ele bebesse deste cálice da alegria,
A mão de algum tirano irá derrubá-la.
Mais uma vez, adeus! E eu a sua beleza,
E encantos sublimes não devem ser olvidar;
São longos, longos, trêmulos, ouvem à noite,
Desse eco do teu poderoso tal rugido.
Pra à sombra da floresta, ou pra a raso silencio,
Não preciso de pensar, salvo apenas o teu;
Vê as tuas falésias, teu brilho, teus abismos,
Onde-se ouve tuas conversas; tuas ondas por fim.
ERIC PONTY
ERIC PONTY - POETA - TRADUTOR - LIBRETTISTA
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