Quantos forjares mais ferros ao fado
de mi esperança, tantos oprimidos
arrastareis cantando, e seu ruído
instrumento a mi voz será acordada.
Jovem mal da inveja perdoado,
da cadeia tarde tão redimido,
de quem é pôr não amável foi vendido,
por falar- te vendido fui adorado.
Que pedra se lhe abuso ao soberano
poder, qualificada há de real zelo,
que o remédio frustrasse aquele espera?
Conduzido alimenta, de um camelo,
um a outro profeta. nunca em vão
foi do esperar, para um entre tantas feras.
Éric Ponty
ÉRIC PONTY - POETA- TRADUTOR- LIBRETTISTA
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