Pois eu sou teu servo e ainda serei:
Dizendo-lhe palavras de conforto aos meus ouvidos;
E como minha língua está em seus elogios lentos,
E como toda a Retórica excede:
Falas tu em palavras, mas deixa-me falar em atos!
Nem fale sozinho, mas me dê a graça de ouvi-lo,
O que a tua doçura celestial transmite;
Não deixes entrar quando entrar no ouvido,
Mas afunde, e enraíza profunda em meu coração.
Quão a Terra de pergaminho bebe chuva (mas a graça se dá)
Com tal rajada, receberei a tua palavra.
Nem com todos israelitas desejos,
Tua palavra de Moisés para receber,
Para que eu não morra: mas Tu que me inspiraste,
Moisés mesmo, fala Tu, que eu possa viver.
Em vez disso, com Samuel eu suplico com lamúrias,
Falasse, gracioso Senhor, oh, fala, teu servo ouve.
Moisés, de fato, pode dizer as palavras, mas Tu,
Deve dar o Espírito, e a Vida inspira;
Nosso Amor para contigo pode soprar teu fervoroso sopro,
Mas "só você mesmo pode dar a veemência":
Sem eles, pode-se me falar e lucrar também;
Mas sem ti, o que os Profetas poderiam fazer?
Pregam a Doutrina, mas tu nos obrigas a fazê-lo;
Ensinam todos mistérios que se abrem;
As árvores regam, mas tu dás o fruto;
Deles à Salvação de mostram o caminho árduo,
Mas ninguém além de vós podes nos dar forças para andar,
Você dá a Prática, eles, mas dão a Fala,
Que se calem então; e só tu,
Meu Deus! fale de conforto aos meus ouvidos possessos;
Para luz dos meus olhos, meu consolo,
Fala quando quiseres, pois teu servo ainda ouve.
Do que quer que você fale, que isto seja envolto:
Sendo Tua maior Glória, e, meu maior Bem!
ALEXANDER POPE -TRAD.ERIC PONTY

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