Que serviam do sono
dissipando uma rosa
tão aparente do solar.
Da minha alma eu avanço
Muito aladas de confiança:
É está primeira oração!
De areias quase esquerdas
Tomarem passos admiráveis
No passo à minha razão.
Oi! Quem ainda a matou,
Com vossos sorrisos gêmeos,
similitudes amigas que reluzem
dentre palavras vagar entre abelhas,
Eu vou ter vós por cesto,
E sobre o impactante nível
Da minha escala dourada,
Minha prudência esvaiu
Já o pé branco concebeu.
Que aurora sobre a garupa
Quem começar lhe aljava!
Já se estende pelos grupos
Tais que parecia dormir.
Um brilhar, outros bocejos;
E em dum pente de escala
Do fato seus dedos vagos,
Devaneio ainda próximo,
Desta indolente união
Com premissas de tua voz.
O quê! É mal exaltaram!
O que você, noite fez,
mestras do imo, ideias,
Funcionária do tédio? -
Sempre sábios, eles dizem,
Nas presenças de imortais,
Que jamais traiu seu teto!
Nós estamos tão distantes,
Mas as aranhas secretas
Na vossa escuridão!
Não será vossa alegria
Ébria! Alma ver resultante
Destas Cem mil sedas sóis
Em seus tecidos coagiram?
Olhar para o que fizemos:
Temos sobre os teus abismos
Atidos aos filhos bárbaros,
E tomado do humor nu
Em tela perece estremecer regime...
Teu tecido espiritual,
A Brisa está procurando
minha floresta sensual
Oráculos da canção.
Para ser! Ouvido comum!
Todo o cerne está abrigado
O extremo do desejo...
Ela escuta-se que treme
E às vezes meu lábio pinta
vibrando para abusar.
Aqui minhas vinhas frondosas,
Dos berços de minhas chances!
As imagens são abundantes
Com igual dos meus olhares...
Qualquer folha expõe a mim
Nasceu dum nascente efeito
Se eu beber franzino bruto...
Tudo mim é polpa, amêndoa,
Do cálice exige de mim
Que eu almeje que o seu fruto.
Não receio dos espinhos!
Despertar é bom, mesmo muito!
Predadoras ideais
Não ansiamos que se ter fé:
Não é de encanto um mundo
De tão ferida profunda
Quem não estiver na raptora
Qual duma ferida fértil,
E o seu próprio sangue abona
Ao ser o sensato sem dono.
Meu enfoque é transparência
Desse bacio invisível
Onde nada minha espera
A água conduz pelo centro.
Topo reduz tempo vago
E esta mareta arrepanha colar
Sem se torna análogo...
Ela sob onda banal
Profundidade infinita,
E balançar, então, o toe.
PAUL VALÉRY - TRAD. ERIC PONTY
POETA-TRADUTOR-LIBRETISTA ERIC PONTY
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