Que há algum canto dum campo estrangeiro,
Isso é para sempre Inglaterra. Haverá
Naquela terra rica esconde-se um pó mais rico;
Um pó que a Inglaterra suportou, adaptou, fez cientes,
Deu, uma vez, suas flores pra amar, passagens pra vagar,
Um corpo da Inglaterra, respirando ar inglês,
Lavado pelos rios, abençoado por sóis de casa.
E pensem, neste coração, todo o mal se derrama,
Dum pulso no pensamento eterno, não menos
Dá em algum lugar retorno às ideias dadas pela Inglaterra;
Suas visões e sons; sonhos felizes qual seu dia;
E gargalhadas, saber dos amigos; e gentileza,
Em corações em paz, sob um céu inglês.
Rupert Brooke - Trad. ERIC PONTY
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