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quinta-feira, agosto 11, 2022

SLEEP AND POETRY - JOHN KEATS - TRAD. ERIC PONTY

 SLEEP AND POETRY

“As I lay in my bed slepe full unmete
Was unto me, but why that I ne might
Rest I ne wist, for there n’as erthly wight
[As I suppose] had more of hertis ese
Than I, for I n’ad sicknesse nor disease.”
CHAUCER.

Mais suave do que um vento no verão?
Mais suave do que o belo zumbido,
Isso jaze um momento em uma flor aberta,
Vibra alegre caramanchão em caramanchão?
Que é mais quieto do que sopro de rosa almiscarada,
Em uma ilha verde, longe do saber todos os homens,
Mais benfazejo do que a frondosidade dos homens?
Mais secreto que um ninho de rouxinóis?
Mais serenar do que semblante Cornelia?
Mais cheio visões do que clássicos romances?
Quê, mas dormir? Suave mais perto nossos olhos!
Debaixo murmuradores canções de ninar!
Leve pairar ao redor de nossos coxins felizes!
Espiráculo de papoulas e salgueiros chorões!
Silencioso entrave das tranças dum encanto!
Ouvinte mais feliz! Quando a manhã abençoa
Daquele para animar todos os olhos alegres,
Esse olhar é tão aceso ao novo nascer do sol.
Mas o que é demais alto do que se pensar?
Fresco mais frutas silvestres da árvore do cerro?
Mais estranho, mais belo, mais suave, mais régio,
Do que dessas asas dos cisnes, das pombas, 
Do que dessa águia vista antes dum covarde?
O que é isso? E ao deverei compará-lo?
Tem uma glória, Nada mais podes partilhar:
O seu pensamento é horrível, doce e sagrado,
Afastar toda a loucura e mundanizarão;
Vindo às vezes aplausos receosos trovões,
Ou das regiões debaixo do ronco da terra;
E às vezes fosse um suave sussurro,
De todos segredos de alguma coisa prodigiosa,
Do que respirando sobre nós no ar liberto,
Pra que olhemos à nossa volta com olhar curioso,
E pegando boias suaves dum hino ouvido por som fraco;
Para ver-lhe a coroa de louros, em alta suspeita,
Isso é pra coroar nosso nome quando a vida abolir.
Às vezes dá uma glória à voz, dá glória à voz
E do coração pra alto, regozija-te! regozija-te!
Os sons arranjarão a moldura de todas as coisas,
E morrem em murmúrios ardentes,
Ninguém que uma vez glorioso sol tenha visto,
Ninguém que uma vez o glorioso sol tenha visto,
E todas as nuvens, e sentiu seu peito prezado,
Pela presença Mestre Criador, mas deve saber,
O que quero dizer e sentir seu ser brilhar:
Portanto, nenhum insulto darei a seu espírito,
Dizendo o que ele vê do mérito nativo.
Ó Poesia!  Por você eu seguro minha pena,
Isso ainda não é um glorioso habitante,
Do teu amplo céu - Devo preferir ajoelhar-me,
No topo de alguma montanha até eu me sentir,
Rodeado esplendor brilhante sobre mim pendurado,
E ecoar mais vens da voz da sua própria língua?
Rende do teu santuário um pouco de ar puro,
Alisado para a embriaguez pela respiração,
De baías floridas, pra eu possa morrer uma morte,
De luxuoso, e meu jovem espírito seguirá,
Dos raios de sol da manhã para o grande Apollo,
Como um novo sacrifício; ou, se eu puder suportar,
Visões de todos lugares: sendo recanto de flores,
Será um Elysium - um livro escrito eterno,
Donde posso copiar mui ditados encantadores,
Sobre as folhas, e flores - sobre a adivinha,
De ninfas em bosques, e fontes; e a sombra,
Manter um silêncio em torno Bela Adormecida,
E muitos um verso de influência tão estranha,
Que devemos sempre nos perguntar como, e donde,
Também a imaginação vai pairar
Ao redor do meu lado do fogo, e acaso lá achar,
Vistas de beleza solene, onde eu vagueava,
Em silêncio feliz, como o meandro claro,
Por meio de vales solitários; donde achei uma mancha,
Duma sombra mais terrível, ou de uma grama seduzida,
Ou uma colina verde com o vestido axadrezado,
De flores, e temeroso por seu encanto,
Escreva em minhas fichas tudo que foi permitido,
Tudo isso foi para nossos sentidos humanos,
Então, eventos deste vasto mundo que apreenderia,
Como um gigante forte, e, meu espírito brinca,
Até que, seus ombros, ela deva ver com orgulho,
Destas asas para deparar uma imortalidade,
Pare e avalie! A vida é apenas por um dia;
Frágil gota de orvalho em sua perigosa passagem,
Do alto duma árvore; do sono dum índio pobre,
Enquanto barco se apressou pra a colossal escarpa,
De Montmorenci. Por que um lamento tão triste?
Vida é a espera rosa enquanto ainda não foi soprada;
A Leitura de um conto em constante mudança;
A leve ascensão do véu qual duma donzela;
Um pombo a cair no ar claro do verão;
Garoto-escola risonho, sem luto ou acurado,
Cavalgar os ramos de abeto de um olmo.
O por dez anos, que eu posso derrotar,
Mesmo na poesia; pra que eu possa fazer a obra,
Que minha própria alma tem a si mesma decidido,
Então passarei pelos países que eu vejo,
Em uma longa perspectiva, e continua,
Saboreie fontes puras. Inicial reino vou passar,
Da Flora, e do velho Pan: dormir na grama,
Alimentam-se de maçãs vermelhas, e morangos,
E escolher cada prazer que minha fantasia vê;
Pegue as ninfas mãos brancas em sítios sombrios,
Para atrair beijos doces dos rostos evitados, -
Brincar com dedos, tocar os ombros de branco,
Em um belo recuo com uma mordida,
Tão duro quanto os lábios podem fazer: 
Até chegarmos para um acordo entrem olhos,
Lindo conto de vida humana que vamos ler.
E se ensinará a pomba domada qual melhor,
Possa ventilar o ar frio gentil pra o meu descanso;
Outro, dobrar a sua ágil banda de rodagem,
Irá botar manto verde flutua ao redor de sua cabeça,
E ainda dançará com casos sempre variados,
Sorrindo sobre essas flores e das árvores:
Outro me seduzirá, e em suas epifanias,
Por meio amendoeiras em flor da canela rica;
Até no seio de um mundo de folhas,
Descansamos silêncio, qual duas pedras preciosas,
Nos recessos de uma concha perolada.
E posso alguma vez me despedir destas alegrias?
Sim, devo passá-los para uma vida mais nobre,
Onde eu posso achar estás agonias, as lutas,
De corações humanos: para! Eu vejo de longe,
Eis velejando no azul da fúria, qual o carro,
E corcéis com crinas de crina - o cocheiro,
Olha para os ventos com um medo glorioso:
E agora numerosos passeios tremem leves,
Ao longo de um enorme cume de nuvens;
Rodas para abaixo chegam a céus mais frescos,
Dá gorjeta esfera com prata olhos vivos do sol.
Ainda para abaixo, com giro capcioso, deslizam,
E agora eu os vejo do lado duma colina verde,
Repouso brusco entre caules acenam com a cabeça.
O cocheiro com gestos de maravilhas falar,
Pra árvores e montanhas; lá logo brotam,
De formas de deleite, de mistério e de medo,
Passando diante de um espaço sombrio,
Feitos alguns intensos carvalhos: qual eles caçariam,
Algumas músicas sempre mais animadas varrem,
Como eles murmuram, riem, sorriem e choram:
Alguns com as duas mãos e a boca rígidas;
Alguns com a face abafado até a ouvido,
Entre seus braços; alguns, claros que são jovens,
Vá alegre e sorridente, e não tenha medo;
Alguns olhando passado, outros com olhar para alto;
Sim, quilíades em quilíades de maneiras distantes,
Adiantar-se - agora uma linda grinalda de meninas,
Dançando cabelos lisos em caracóis enredados;
E agora com asas largas. Em mais terrível intenção,
Cocheiro, desses corcéis, está abaixado pra a frente,
E parece ouvir: Sendo do que eu poderia saber,
Tudo o que ele escreveu com brilho tão intenso,
Visões são todas fugidas - Do carro é fugido,
Às luzes vindas do Paraiso, em os seus versos,
Sensação coisas reais vem duas vezes mais forte,
E, como tal dum riacho lamacento, suportaria,
Minha alma ao nada: mas vou me esforçar,
Contra todas as dobras, e se manterá viva,
Adágio dessa mesma carruagem, do estranho,
A viagem foi.
Existindo numa distância de tão pequena,
Na atual força da masculinidade, que a alta,
Possa imaginação não pode voar livremente,
Quão ela não era de antiga... preparar seus corcéis,
Sobre as nuvens? Será que ela não nos deixou a todos?
Desde o espaço livre do éter, até os
sopros novos botões se abrem? Partir do sentido,
Da grande sobrancelha de Jove, ao terno verde,
Dos prados de abril? Aqui seu altar brilhava,
Nesta ilha; e quem poderia ser o modelo,
coro fervoroso que ergueu um ruído de harmonia,
Seu poderoso eu de som convoluto,
Enorme como um planeta, e como aquele carrossel,
Eternamente em torno de um oco vertiginoso?
Sim, naqueles dias as Musas estavam quase encobertas.
Com honras; nem teve qualquer outro cuidado,
do que para cantar e acalmar cabelos ondulados,
Nutrido pelo espanto e pela barbárie,
Fez o grande Apollo corar por esta sua terra,
Homens eram acatados sábios que não conseguiam apreender,
Suas glórias: com a força de um bebê que puxa,
E pensei que era Pegasus. Ah alma desolada!
Os ventos do céu sopraram, o rolar do oceano
Suas ondas de encontro - não o sentiram. O azul,
Barrados teu seio eterno, e o orvalho,
De noites de verão angariadas ainda a fazer,
A manhã preciosa: a beleza estava acordada!
Coisas que você não aceitava, - estavam muito casados,
A leis mofadas alinhadas com uma regra miserável,
E bússola vil: para que você ensinasse uma escola,
De bonecos pra alisar, incrustar, prender e enfiar,
Até quais as certas varinhas da sagacidade de Jacob,
Seus versos são contados. Na tarefa era fácil:
Mil artesãos usavam a máscara
De Poesias. Raça impiedosa e infeliz!
Isso blasfemou o intenso Lírico na cara dele,
E não o saberiam, - não, que eles andavam por aí,
Mil artesãos usavam a máscara
De Poesias. Raça impiedosa e infeliz!
Isso blasfemou o brilhante Lírico para sua fronte,
E não o saberiam, - não, eles andavam por aí,
Sê mantendo um padrão pobre e caduco,
marcados com os lemas mais frágeis, e em grande
O nome de um Boileau!
Ó vós, de quem se cobram,
É para pairar ao redor de nossas amenas colinas!
Cuja majestade aliada se encheu assim,
Minha reverência, que eu não posso,
E seus nomes consagrados, neste lugar profano,
Tão perto daquelas pessoas comuns; não se acanharam,
Afeta você? Nosso velho lamentando do Thames,
Encanta você? Você que nunca se acaudilhou,
E chorar? Ou você fez um adieu completo?
Para regiões onde não cresceu mais o louro?
Ou você ficou para dar uma recepção
Para alguns espíritos sós que poderiam orgulhoso cantar,
O abril deles está longe, e morrem? Foi mesmo assim:
Mas deixem-me pensar em tempos de tristeza:
Agora é uma estação mais justa; você respirou,
Ricas bênçãos, ricas rezas para nós; vós tendes,
Grinaldas frescas: pra música doce tem sido ouvida,
Em muitos lugares; - alguns têm sido
De sua morada cristalina em um lago,
Por uma conta de cisne; dum freio grosso,
Aninhado e tranquilo em um vale suave,
Bolhas em um cachimbo; sons finos flutuam livres,
Sobre a terra: felizes sois vós e ledos.
Estas coisas são sem dúvida: mas na verdade nós tivemos,
Estranhos trovões da potência do canto;
Misturado de fato com o que é doce e forte,
De majestade: mas em clara verdade os temas,
São clubes horríveis, os Poetas Polyphemes,
Perturbando o grande mar. Um banho sem dreno,
Da luz é a poesia; 'isto é o supremo do poder';
Próprios arcos de seu encanto de pálpebras,
Mil agentes dispostos a obedecer,
E ainda assim ela governa com a mais branda destreza:
Mas apenas a força das Musas nascidas,
É como um anjo descaído: árvores nascem do alto,
Dessas trevas, e vermes, e mortalhas, e sepulcros,
E espinhos da vida; esquecendo o grande fim,
de poesia, que deve ser como um amigo,
Pra acalmar cuidados e chegar pensamentos do homem.
Mas eu me alegro: uma miríade mais justa do que
cresceu em Páthos, a partir de ervas daninhas acres,
Levanta sua cabeça doce para o ar, e se alimenta,
Lugar silencioso com um verde sempre brotando.
Todas aves mais tenras ali acham uma tela agradável,
Rastejar pela sombra com o agitar alegre,
Mordiscar pequenas flores em forma de xícara e cantar.
Então deixe-nos limpar os espinhos asfixiantes,
De volta de seu caule gentil; deixemos jovens bravos,
Pra quando nós somos voados, ache uma nova frente sob ela,
Descubra uma nova frente sob ela, crescida em excesso,
Mais tumultuoso do que o joelho dobrado dum amante;
Nada mais indelicado do que o ar plácido,
De alguém que se inclina sobre um livro fechado;
Nada mais acirrado do que as encostas gramíneas,
Entre duas colinas. Todos saúdam esperas sedutoras!
Como ela não tinham, nenhuma imaginação,
Que simples contam coisas, mas agradam ao coração.
Que estas alegrias estejam maduras antes de eu morrer.
Não dirão alguns que eu presunçosamente,
Falaram... isso faz de acelerar a desgraça,
Aquele menino chorão deve com deferência fazer um arco,
Será que do raio do pavor poderás chegar? Como!
Se eu mesmo me camuflar, com certeza será,
Na própria decadência, a luz da Poesia:
Se eu cair, pelo menos eu serei assentado
Sob o silêncio de um sombreado de álamo;
E sobre mim a grama deve ser raspada suave;
Mas, muitas vezes, desânimo! Miserável desdita!
Não devem te conhecer, quem tem sede de ganhar
Dum fim nobre, estão com sede a cada hora.
Embora eu não seja rico no país,
De sabedoria compreensiva; embora eu não saiba,
As mudanças dos poderosos ventos, que nos sopram,
Aqui e ali, todas essas mudanças de pensamento,
Do homem: embora não haja uma grande razão doiro,
Dos mistérios sombrios das almas humanas,
Pra deixar claro a intuição: mas sempre há rolos,
Uma vasta ideia diante de mim, e eu recolho
Para partir da minha liberdade; daí,
Uma dobra do manto dessa lei que Nada,
Beira do banho, mantém suave abalo,
Cristal que subsidia: De quando o oceano,
Acalmar calmamente amplo poder de edema,
Da margem rochosa, e equilibrar mais uma vez,
Ervas daninhas do paciente; que agora,
Não são apresentadas por uma espuma.
Sinta tudo sobre sua casa ondulada.
Cabeça mansa de Sapho estava lá meio sorrir,
Como se o franzir da cara de pensar demais, 
Sendo momento tinha desaparecido,
Pensar demais, esse era tinha de ofuscar-se.
De fora de sua fronte, e a deixou total só.
Como se ele sempre escutasse suspiros,
Do mundo ébrio; e está afundado piras,
Por horrível sufoco - extremo desesperado,
Petrarca, indo mais longe do verde sombrio,
Tudo sê abriu com a visão duma Laura;
Teus olhos de doce face. Mui felizes eles!
Pois sobre eles foi vista exposição gratuita,
De asas soltas, dentre elas brilhavam,
A face da Poesia: de fora de teu trono,
Ignorou coisas que eu pouco podia dizer.
Do próprio sentido de onde eu estava,
Mantinha sono longe: mas mais do disso,
Pensamento após pensamento pra nutrir Flama,
Dentro do meu peito; pra que à luz da manhã,
Admirar até mesmo duma noite sem dormir;
E subi pra rosa refrescar-me, e feliz, e alegre,
Resolvendo começar naquele mesmo dia,
Estas linhas; e como quer que sejam feitas,
Eu os deixarei tal qual um pai faz com seu filho.
JOHN KEATS - TRAD. ERIC PONTY
POETA,TRADUTOR,LIBRETISTA ERIC PONTY 

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