Pesquisar este blog

domingo, julho 17, 2022

SONETO DA DOR REQUINTA - ERIC PONTY - (PERSONA DE GREGÓRIO MATOS E GUERRA)

36. Aquele, porém que pecar contra mim fará mal a sua alma. Todos os que me aborrecem amam a morte. Capitulo XIII – O Livro dos Provérbios

AH! Senhor! Quanto me dano Vós ofender,
Sendo à sorte dum crime de morte castigar,
Vós castigais com pobreza à honradez,
Sendo primeiro qual dum dobre tratado.

O primeiro dobre tratado que o soçobre,
Destes pela legalidade estão suporte,
Me livrais dum morto condenou à morte,
Sê a nossa antiga fraqueza sendo um castigo.

Então dirás vossa indignação não poupais,
Sendo que dais a pobreza tua certeza, a vida,
De que me dais vida ainda mais tais sentida.

Sendo minha pena, e, aflição destes finados,
Sendo que assim para que eu mais imo sinta,
Na dor, que ao morrer flama aís que requinta.

ERIC PONTY
MÁRIA CARMEN VIEGAS LADEADOS VICENTE VIEGAS(MEU FINADO PAI) POETA ERIC PONTY NA ABL

Nenhum comentário: