Ó quão frágil se mostra o ser humano,
Nos Teus últimos dos fins fatais
Donde servem aromas orientais
De culto inútil, resguardo desvão!
Só de te respeitou o poder tirano,
O Grande Felipe! Pois com sinais,
Que há mostrado que todos são mortais
Ter acreditado a ti soberano.
Conheces ser de terra com fabricado,
Este corpo que está com Mortal Guerra,
Do Bem d´alma que nele aprisionado.
E assim sabendo Bem que céu encerra,
Que na terra não cabes hás provado,
Pois há um corpo deixou porque é terra!
Sóror Juana Inés de la Cruz – Trad. Eric Ponty

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