Que vós dais olhar ao amor perpétuo,
O dom suave e a profunda da fé,
Toda beleza triunfo meus ombros,
Iluminar alegria de ser eu,
Pois ser eu esse não está sonhar sombras.
E crer que ritmo se desfez num número,
Todos esses anos minha alma escombros,
Feitos num pouco tempo que já vivi,
Até pra vós, nem paixões, nem a glória,
Não fez de mim nem vencido ou derrota,
Pois atendi uma mais bela história.
Rosa espiritual e grande bela,
Aceitai minha está oferta oculta,
Que eu me canto à falha de vós há;
Errado de vós ternura me roeu,
E eu me acho, em vez desse o ter,
Faça labuta ajudou fazer sonho.
Paul Valéry – Trad. Eric Ponty
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