Pesquisar este blog

segunda-feira, março 14, 2022

Même Féerie - Paul Valéry - Trad. Eric Ponty

A lua fina dá um brilhante dum sagrado,
Como uma saia tecido prateado claro,
Sobre as massas de mármo onde anda esta pensar,
Algumas pérolas virgens e gaze pérolas.

Para os cisnes sedosos que escumam os juncos,
De cascos de plumas de semi-iluminadas,
A sua mão escolhe e esparge uma rosa nevada,
Cujas pétalas que circundam dessas águas.

Delicioso deserto, solidão desmaiada,
Quando turbilhão da água junto à lua lamada,
Para sempre a contar os ecos de cristal.

Cerne pode sofrer o inexorável mágica,
Desde a noite brilhante até à firma fatal,
Sem disparar o grito puro de si uma arma?

 Trad. Eric Ponty

Nenhum comentário: