(1627)
Na altura, nossos medos não hão mais razão,
Grande alma às grandes obras sem repouso dado,
Uma vez, por conselho à França está governo,
tudo que nela funcione terá a sua cura.
Tal quão foi remoçado velha idade dÉson,
quão esta princesa suas mãos redimidas,
irá bater rigor teimoso do seu fado,
e retomar a tez dessa sua estação verde.
Bom senso do meu rei me faz predizer,
Frutos da paz encherão com vosso império,
e como um semideus o adoraria nas mãos.
Mas lhe observo que o seu hoje é o segundo,
Não lhe prometo que ele deveria esperar,
se não o fizer à conquista desse mundo.
MALHERBE -Tradução Eric Ponty
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